sexta-feira, 27 de maio de 2011

OS ALUNOS DA ESCOLA CASTELHINO VERMELHO ESTÃO SEM TRANSPORTE ESCOLAR

Durante os últimos dias, o blog recebeu diversas reclamações de pais de alunos de duas escolas da educação infantil de Barroquinha, onde denunciam que crianças matriculadas nas escolas Mundo Encantado e Castelinho Vermelho II estão há aproximadamente 1 mês sem o transporte escolar.

Diante das reclamações, o blog com a intenção de mostrar a sociedade como se encontra o transporte escolar no município, se deslocou na manhã desta sexta-feira (27) as escolas denunciadas e constatou que os pais estão mesmo levando os filhos para as instituições de ensino.

Em conversa com o blog, pais de alunos denunciaram que há quase 1 mês seus filhos estão sem o transporte escolar, ficando com eles a obrigação de ir deixar e buscar as crianças nessas escolas diariamente. Indagados da ausência do transporte, alguns pais relataram que a direção das escolas informaram que à ausência do transporte se deve a um sério problema de saúde do motorista responsável por essas escolas, se encontrando atualmente com atestado médico, ficando assim afastado das funções por um certo tempo.

É bom lembrar que o transporte escolar está garantido no art. 11 da LDB, pela Lei Federal nº 10.709/2003, onde deixa clara a responsabilidade do Município no transporte escolar, qual seja, de transportar os alunos matriculados em sua rede ensino, isto é, nas escolas Municipais. No caso de Barroquinha, alunos estão claramente tendo seus direitos, assegurados por Lei, negados violados e infrigidos. Vale ressaltar ainda, que durante esse tempo, nem a Prefeitura de Barroquinha, nem a Secretaria de Educação providenciou outro motorista para realizar o transporte dessas crianças

REPASSES DO FUNDEB PARA BARROQUINHA EM 2011

VEJA SÓ O QUANTO ENTROU DE RECURSO DO FUNDEB EM 2011. NÃO PRECISA SER NENHUM ESPECIALISTA PARA SABER QUE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE É POSSIVEL EM BARROQUINHA. COM TANTO DINHEIRO DÁ PARA PAGAR MELHOR OS PROFESSORES, DA PARA TER UMA ESTRUTURA FÍSICA DE QUALIDADE... TUDO O QUE FOR PRECISO.



R$ 777.130,75 - Janeiro

R$ 891.733,95 - Fevereiro

R$ 703.785,23 - Março

R$ 941.626,56 - Abril

R$ 534.527,67 - Maio* ATÉ O DIA 20/05

R$ 3.642.804,16 - TOTAL

230 mil alunos de férias forçadas

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A criançada troca livros por brincadeiras nas ruas de Fortaleza. Os pais estão insatisfeitos
A preocupação maior dos pais é com relação à aprendizagem dos filhos que está prejudicada com a falta de aulas
Em torno de 230 mil crianças da rede municipal de ensino, que deveriam estar em sala de aula estudando, passam o dia nas ruas brincando enquanto aguardam o desfecho da greve dos professores. Após um mês de paralisação, completado ontem, segue o impasse entre categoria e Prefeitura de Fortaleza. A demora para resolver a situação está deixando pais de alunos aflitos.

A preocupação maior é com o rendimento de seus filhos que, segundo afirmam, estão sem aprender nada. Já os pequeninos estão divididos. Alguns até estão gostando das férias forçadas, pois não têm que acordar cedo para ir à aula e ainda podem passar o dia brincando. Outros reclamam que a greve está muito demorada e que sentem falta das aulas.

Sem cerimônias, Davi Lima, 11, que estuda na Escola de Ensino Infantil e Fundamental Paulo Sarasate, no Demócrito Rocha, disse que não acha ruim quando os professores estão em greve, só quando eles demoram muito. "A gente sente falta de escrever e ficar ouvindo a professora", justifica o menino.

Sua mãe, Socorro de Lima, 35, que está desempregada, não entende direito o que os professores reivindicam, mas se mostra preocupada. "Dizem que é aumento de dinheiro. Será que vai demorar muito essa greve? Os meninos têm que aprender alguma coisa e a gente não pode pagar escola particular".

A dona de casa Francisca Leide de Matos, 49, passeava ontem, em plena 10h, pelas ruas do bairro Demócrito Rocha com os dois filhos, dois netos e mais três coleguinhas deles. Por causa da greve, ela diz que as crianças estão todas em casa. Para evitar que eles fiquem nas ruas, ela os leva para o projeto "Mais Educação", realizado por voluntários na própria escola que eles deveriam estar estudando.

Tâmara Pessoa da Silva, 10, confessa que não sabe o que teria motivado os professores a fazer greve, mas se queixa que sente falta dos amigos.

No bairro Panamericano, a situação se repete. Muita insatisfação dos pais de alunos e muitas brincadeiras nas ruas. Wallyson da Silva, 11, relata que não chegou nem a assistir aula, pois quando chegou na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cons. José Batista de Oliveira, no primeiro dia de aula, foi logo avisado da greve.

Reivindicações
Gardênia Baima, da direção colegiada do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) garante que a categoria volta às atividades assim que acontecer a negociação com a prefeitura.

Na próxima terça-feira será realizada Assembleia Geral e, até lá, Gardênia diz que os professores apostam nas negociações. A categoria reivindica que o piso seja de R$ 1.597,87, proposto pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).