terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Governo Federal garante R$ 93,9 milhões para abastecimento no Ceará


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A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta terça-feira (22), da cerimônia de entrada em operação da 2ª Estação de Bombeamento-EBV-2, do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), em Floresta (PE). No evento, Dilma afirmou que o Projeto de Integração é a obra mais prioritária do governo e garantiu concluir do projeto em 2016.
“A integração do São Francisco é uma realidade muito importante para o Brasil e eu considero que, no meu período de governo, é a obra mais prioritária do ponto de vista do efeito que ela terá na vida de milhões de moradores aqui do semiárido”.
De acordo com o Ministério da Integração, foram assinados na tarde desta terça-feira,  por ministros e governadores, termos que permitem investimentos em Pernambuco, Ceará e Paraíba na ordem de R$ 285 milhões em recursos federais nas infraestruturas de abastecimento que levarão água para as comunidades rurais às margens dos canais do Projeto São Francisco. Dos R$ 285 milhões, Pernambuco receberá a maior parte (R$ 134,8 milhões), seguido por Ceará (R$ 93,9 milhões) e Paraíba (R$ 35,7 milhões). Segundo Dilma, os termos de compromissos garantem as verbas para obras estruturantes que vão levar água para as comunidades que ficam a até 5 km de distância dos canais do rio.
O projeto de integração do Rio São Francisco promete beneficiar 12 milhões de pessoas de 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, a extensão da interligação é de 477 quilômetros. Para a presidente, “a integração do São Francisco avança e não há nada que pare essa interligação; a cada dia que passa a água é mais fundamental para a vida de cada um nós, porque somos fundamentalmente água”.

Camilo se encontra com Dilma e assinará convênio para obras


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O governador Camilo Santana (PT) acompanha, nesta terça-feira, às 16 horas, na cidade de Floresta, Pernambuco, ao lado da presidente Dilma Rousseff, a inauguração de uma estação elevatória da transposição do Rio São Francisco e receberá a notícia sobre o volume de recursos a serem destinados ao Ceará para obras de redes conectores entre o canal das águas e os municípios por anda passa o projeto.
Os recursos a serem anunciados pela presidente Dilma Rousseff somam R$ 285 milhões para municípios do Ceará, Paraíba e Pernambuco. O Governador Camilo Santana ainda não sabe o volume de recursos a serem transferidos para o Ceará.
Camilo tem sido firme na cobrança ao Governo Federal para as obras da transposição serem agilizadas e as águas do São Francisco chegarem ao Ceará no segundo semestre de 2016. Antes de ir à cidade de Floresta, Camilo participou da solenidade de promoção de 692 policiais militares e bombeiros militares em Juazeiro do Norte.
Dilma assinará, durante a solenidade em Floresta, o termo de cooperação com Pernambuco, Ceará e Paraíba, que libera o orçamento para a construção das redes conectoras de abastecimento das comunidades localizadas no entorno dos canais, no raio de 5km. Todos os projetos executivos de implantação dos sistemas estão prontos e serão o ponto de partida para viabilizar o uso da água no Semiárido nordestino.

Em Pernambuco, as obras custarão R$ 134 milhões e serão executados pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara) e pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O termo será assinado durante cerimônia de inauguração da segunda estação de bombeamento vertical (EBV-2) do Eixo Leste, em Floresta, Sertão do estado. “Ter esses projetos prontos é uma das condições para que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) possa conceder a Licença de Operação (LO), que libera o uso da água para tratamento e abastecimento por meio de sistemas ou carros-pipa, por exemplo”, explicou a coordenadora geral de projetos ambientais do Ministério da Integração Nacional, Elianeiva Odisio.
Segundo a coordenadora, a entrega da EBV-2 marca outro nível de complexidade exigido pelo Ibama para obtenção da licença, por atingir um trajeto de mais de 30 km de curso de água na obra e incluir, na faixa de canais, reservatórios, aquedutos e estações de bombeamento em testes efetivos. “Ainda não há prazo definido para quando a água estará à disposição de utilização, mas as condições para a licença estão sendo buscadas”, afirmou. Além dos projetos ambientais em andamento, foram realocadas as pessoas que estavam na área de implantação da obra. Para se ter ideia, são previstas 18 vilas para essas famílias, das quais 15 já foram entregues.
O Ibama libera o uso da água até seis meses após a solicitação do ministério, prevista para ser oficializada daqui a dois meses. Nesse período, a água que começa a ser bombeada hoje deve chegar até o reservatório de Mandantes, à beira da EBV-3, fechando mais de 30 quilômetros percorridos pela água somente no Eixo Leste. A inauguração da EBV-2 tem presença confirmada de mais de 25 prefeitos da região, além dos governadores Paulo Câmara (Pernambuco), Camilo Santana (Ceará) e Ricardo Coutinho (Paraíba), e do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi.
O coordenador geral de acompanhamento de obras e fiscalização do Ministério da Integração, Frederico Meira, explica que as estações de bombeamento são megaestruturas responsáveis por impulsionar a água de um terreno mais baixo para outro mais alto, em grandes proporções.
Com informações da redação e do Jornal Diário de Pernambuco.

Wagner: Com voto aberto, acho que impeachment não passa sequer na Câmara


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O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, avalia que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff será derrubado ainda na Câmara dos Deputados. “Com voto aberto, acho que impeachment não passa sequer na Câmara”, afirmou.
Para endossar a tese, o ministro usa a contabilidade dos votos do pleito secreto, que elegeu uma chapa de oposição para a composição da comissão especial de impeachment. Apesar de o governo ter sido derrotado, a base conseguiu 199 votos. Para garantir a manutenção da presidente, são necessários 171 votos quando o processo chegar ao plenário.
Wagner avalia que a votação secreta é um “convite à traição, dos dois lados”, mas que o momento é favorável à Dilma. “Não gosto de falar que está enterrado, mas assim que a Câmara votar, acho que esse impeachment nós enterramos”, aposta. Quanto aos prazos, Wagner entende que são incertos. “Quem faz a pauta é o presidente da Câmara. Mas, para mim, hoje o impeachment está natimorto.”
Em sua opinião pessoal, o impeachment está enterrado porque “não houve crime de responsabilidade fiscal cometido pela presidente”.
Jaques Wagner acredita que a sociedade está cansada do processo de impeachment. “A sociedade está mais afim de saber de emprego e desenvolvimento do que de impeachment. Ela não quer saber quem está sentado na cadeira, quer saber o que vamos fazer com o Brasil.”