quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Funcionários dos Correios no CE entram em greve; distribuição é setor mais afetado, diz sindicato


 Funcionários dos Correios em Santa Catarina aprovaram greve em assembleia na terça-feira  (Foto: Sintect-SC)

Os funcionários dos Correios, no Ceará, aderiram à greve nacional da categoria iniciada nesta quarta-feira (20). Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) a paralisação atinge 20 estados e o Distrito Federal. Luiz Santiago, coordenador do Sindicato dos trabalhadores dos Correis no Ceará, diz que ainda não é possível mensurar o número de trabalhadores que aderiram à paralisação, mas afirma que o setor mais afetado é o da distribuição.
Em nota, os Correios afirmam que a paralisação dos empregados é parcial e que não não afeta os serviços de atendimento da empresa. A nota diz, ainda, o movimento está concentrado na área de distribuição — levantamento parcial realizado na manhã desta quarta-feira mostra que no Ceará, 87,9% dos empregados estão presentes e trabalhando – o que corresponde a 2.289 empregados em atividade.
As agências franqueadas não estão participando da greve. Atualmente, são mais de 6.500 agências próprias dos Correios pelo país, além de um mil franqueadas. A paralisação deverá afetar as entregas e prejudicar os consumidores que dependem dos serviços da estatal postal.
Entre os motivos alegados para a greve estão o fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de demissão motivada com alegação da crise, ameaça de privatização, corte de investimentos em todo o país, falta de concurso público, redução no número de funcionários, além de mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas.
Crise
Os Correios enfrentam uma severa crise econômica e medidas para reduzir gastos e melhorar a lucratividade da estatal estão em pauta. Nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízos que somam, aproximadamente, R$ 4 bilhões. Desse total, 65% correspondem a despesas de pessoal.
Em 2016, foi anunciado um Programa de Demissão Incentivada (PDI) que pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa. Em março deste ano, os Correios anunciaram o fechamento de 250 agências, apenas em municípios com mais de 50 mil habitantes, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos.
Em abril, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou que a demissão de servidores concursados vinha sendo estudada. Segundo ele, os Correios não têm condições de continuar arcando com sua atual folha de pagamento e contratou um estudo para calcular quantos servidores teriam que ser demitidos para que o gasto com a folha fosse ajustado.


A estatal alega, ainda que o custeio do plano de saúde dos funcionários é responsável pela maior parte do déficit da empresa registrado nos últimos anos. Hoje a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários, com 7%.

PREFEITURA NÃO PAGA E TRANSPORTE ESCOLAR PARA EM BARROQUINHA

Resultado de imagem para transporte escolar
De Barroquinha chega a informação sobre a paralisação do transporte de alunos da rede municipal de ensino.
A parada, que teria começado nesta semana, teria sido por conta do não pagamento, por parte da Prefeitura Municipal, do posto que fornece o combustível.
Além disso, o aluguel dos veículos que fazem o transporte escolar já estaria entrando no quarto mês de atraso.
Enquanto isso, centenas de alunos seguem sendo prejudicados, principalmente os da zona rural.

Fonte: Camocim online

OITO MESES DA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO ADEMAR JÁ SE PASSARAM A PRIMEIRA OBRA FOI ESSE POÇO COM RECURSO DO GOVERNO.


Se não tivesse levado os seus secretários e os funcionários da prefeitura o senhor prefeito Ademar tinha passado vergonha na inauguração do poço na localidade da Chapada .É bom lembra que essa comunidade tem agua encanada nas suas residências, graças à ex. prefeita Aline veras que colocou na sua gestão.

EUNÍCIO OLIVEIRA DEFENDE ACORDO COM TASSO E CAPITÃO E DESCARTA ALIANÇA COM CAMILO E FGS

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse ao Ceará News 7, com exclusividade, que descarta aliança com Camilo Santana e os Ferreira Gomes em 2018. O senador cearense defende uma chapa pura de oposição, com Tasso Jereissati governador e Capitão Wagner vice-governador. Eunício concorreria à reeleição ao Senado e restaria escolher outro nome para a segunda vaga na Câmara Alta.

Eunício já havia dito ao Ceará News 7 que nunca existiu acordo para as Eleições do próximo ano com Camilo, Cid e Ciro. Sobre o presidenciável do PDT, ele foi categórico: “Não existe uma única chance de votar nesse senhor [referindo-se a Ciro Gomes] em 2018″. A relação dos dois é de rompimento, sem retorno. Não apenas no âmbito político, mas também no pessoal. O conflito deles será resolvido no Poder Judiciário, tendo Ciro já perdido seis ações para Eunício.

Em nome do Ceará


Eunício explicou, na última sexta (15), que quando liberou R$ 400 milhões para a Saúde do Estado estava cumprindo seu dever como senador, e não ventilando um acordo com Camilo e os FGs. “Toda vez que o governador precisar de mim para ajudar minha gente e dar crédito ao meu trabalho estarei ao seu lado colaborando, pois esse é o meu papel”.

SEGUNDO FPM DE SETEMBRO SERÁ R$ 494 MILHÕES, COM A DEDUÇÃO DO FUNDEB

Os cofres municipais receberão nesta quarta-feira, dia 20 de setembro, a terceira parcela do Fundo de participação dos Municípios (FPM) de setembro. Considerando a retenção constitucional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o repasse será de R$ 494.839.231,19. Sem essa dedução, valores brutos, o montante chega a R$ 618.549.038,99.
De acordo com cálculo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o segundo decêndio do FPM do mês será 16,15% menor que o montante repassado no mesmo período do ano passado. Isso, sem considerar os efeitos da inflação, em termos nominais. Quando se considera as consequências da inflação, o valor real, apresenta retração ainda maior – de 18,09% em relação mesmo decêndio de 2016.

De janeiro até agora, o Fundo dos Municípios soma R$ 66,934 bilhões e apresenta crescimento de 11,31% na comparação com o ano anterior, sem considerar os efeitos da inflação. Durante os nove meses deste ano, o Fundo só foi inferior a 2016 em maio, e essa redução foi de apenas -1,98%. Mesmo quando se considera os impactos da inflação, o Fundo acumulado de 2017 está 7,29% maior.

Câmara rejeita PEC que criava “distritão” para eleições de 2018


 

A Câmara dos Deputados rejeitou na noite dessa terça-feira (19) o trecho da proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelecia o voto majoritário (conhecido como distritão) para as eleições de 2018 e 2020 e, a partir de 2022, criava o sistema distrital misto, que combina voto majoritário e voto em lista preordenada pelos partidos nas eleições proporcionais.

Pelo sistema distrital misto, o eleitor vota duas vezes: uma vez em candidatos que concorrem em um dos distritos no qual foi dividido o estado; e outro vez em candidatos de uma lista preordenada apresentada pelos partidos. Metade das vagas deve ser preenchida pelos mais votados nos distritos (sistema majoritário).

Já o “distritão” prevê a eleição dos mais votados em cada estado, que será então transformado um único grande distrito.

Com 205 votos favoráveis, 238 contrários e uma abstenção, os deputados não acataram um dos destaques à PEC 77/2003, que institui um novo sistema eleitoral e cria um fundo público para financiar as campanhas.

Para que fosse aprovado, o texto precisava do apoio de 3/5 do plenário, ou 308 votos. Há algumas semanas os deputados iniciaram a votação desta PEC, de forma fatiada, mas como o novo sistema eleitoral não avançou, a proposta deve agora ser arquivada devido a um acordo feito pelas lideranças.

Em um dos últimos esforços para aprovar, minimamente, alguns pontos da reforma política a tempo de que as mudanças tenham validade para as eleições do ano que vem, os deputados retomaram as discussões após o Senado decidir votar, nesta quarta-feira (20), outra proposta sobre financiamento de campanhas.

A sessão foi presidida pelo deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que exerce a Presidência da Câmara devido à viagem ao exterior do presidente Michel Temer, o que fez com o titular, Rodrigo Maia, assuma o cargo de presidente da República. Os parlamentares iniciaram a votação depois de passarem a tarde toda sem acordo. Mais cedo, os líderes partidários saíram de uma reunião de mais de três horas sem consenso sobre qual proposta seria colocada em primeiro lugar na pauta. Sob o argumento de que há pouco tempo para que os projetos sejam aprovados, o presidente da Câmara disse que comandará a sessão até a madrugada, se necessário, para que a PEC 282 seja votada.


(Agência Brasil)