sexta-feira, 15 de março de 2019

REVOLTA EM GRANJA: CIDADE ESTÁ HÁ QUASE 2 MESES SEM TRANSPORTE ESCOLAR


Resultado de imagem para transporte escolar dos alunos

Crianças e adolescentes que estudam nas escolas municipais de Granja seguem sem transporte escolar. As aulas começaram em fevereiro. 
Procurada pela Vereadora Paloma Aguiar no final de fevereiro, a Secretaria de Educação informou que o serviço seria iniciado logo após o carnaval. 
A promessa não foi cumprida. A falta de transporte escolar tem sido criticada de forma viral nos perfis das redes sociais de pais e alunos. 
A revolta com o descaso cresceu nesta quinta-feira (14), logo após a especulação de que Wesley Safadão poderá ser uma das atrações do festival de quadrilhas da cidade, evento que acontecerá somente em julho.    
"É revoltante sabermos que a administração de Granja corre para priorizar o anúncio de uma atração musical caríssima para um festival, para julho, e segue calada a respeito da falta de transporte para nossas crianças", disse um pai de aluno. 
Segundo a Vereadora Paloma, além da ausência de veículos, a Prefeita Amanda Arruda adotou o silêncio em relação à necessidade de concurso para professores. 
"Mesmo que o transporte volte, lembrando que várias estradas estão intransitáveis devido à falta de reparos no inverno, faltam professores em várias escolas", disse Paloma. 
Ironicamente, escolas que estão sem professores e com alunos em casa, por falta de transporte, foram consideradas Nota 10 no ano passado. 
Ainda sobre a situação, Adauto Barbosa postou em seu perfil no Facebook: "Senhora prefeita, faça alguma coisa porque no próximo mês já tem prova e como eles irão fazer provas sem terem participado de um dia de aula".
Fonte: camocim online

Ministério Público ajuíza ação contra prefeito de Itapajé por crime de responsabilidade fiscal



O Ministério Público do Estado do Ceará, através da 2ª Promotoria de Justiça de Itapajé, ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa contra o atual
prefeito de Itapajé, Raimundo Dimas Araújo Cruz . A ação, que foi protocolada no dia 28 de fevereiro, detalha que o chefe do Poder Municipal realizou despesas que excedem o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em 65% nos últimos quatro meses de 2017 e em 67% no primeiro quadrimestre de 2018; mesmo período em que houve sucessivos atrasos no salário dos servidores públicos municipais.

O gestor informou à Promotoria de Justiça, por meio de ofício, que a ilegalidade teria ocorrido em face à crise financeira em âmbito nacional, que teria contribuído para uma queda na arrecadação de tributos de 2017, comprometendo orçamento municipal. Relatou ainda que, em 2018, o município teria adotado medidas de austeridade e buscado incrementar receitas para se reenquadrar abaixo do limite prudencial. Porém, o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) relativo ao 1º quadrimestre de 2018 demonstrou nova incidência da ilegalidade.
O Ministério Público Estadual solicitou a condenação do prefeito pela afronta ao artigo 11, inciso I, da Lei de Responsabilidade Fiscal com perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente público e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
com MPCE