
É um calote atrás do outro.
Cansada de esperar pelo pagamento dos serviços prestados, diante de um atraso
que já beira os 5 meses, a empresa responsável pela vigilância eletrônica das
Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas de Camocim e Granja retirou, na semana
passada, todas as câmeras dos dois prédios.
Agora não há proteção eletrônica
e nem armada. É que em outro calote que se anuncia, os vigilantes do CEO e
Policlínica de Camocim estão sem receber desde abril deste ano.
Muitos, que moram em outras
cidades, já estão desistindo de trabalhar por não terem como pagar as
passagens.
As duas dívidas são de
responsabilidade do Consórcio Público de Saúde, presidido pelo Prefeito de
Martinópole, Júnior Fontenele, cuja função é meramente simbólica, já que o
elemento conhecido como "Dono da Granja" é quem manda de fato na
instituição.
Além dessas dívidas, o Consórcio
Público segue sem pagar as rescisões de servidores demitidos das Upa's de
Camocim e Granja.
A situação do Consórcio Público
vem sendo denunciada constantemente pelo Vereador César Veras (PDT). Na última
sessão ele disse estar admirado do silêncio e omissão do Vereador Erasmo Gomes,
principalmente em relação ao atraso dos salários do vigilantes. Isso porque,
segundo César Veras, o Vereador Erasmo sempre disse defender temas relacionados
à segurança. Seu silêncio sobre a questão seria por obediência ao "Dono da
Granja", tanto que seu site não denuncia o atraso. O mesmo ocorre em sua
redes sociais.
"Ele vem mostrando sua verdadeira
face há algum tempo e acha que ninguém notou ainda", disse um dos
prejudicados pelo Consórcio de Saúde.
Fonte: camocim online