- O secretário da Saúde no Ceará e ex-ministro, Ciro Gomes (Pros), deverá disputar vaga para o Senado em chapa formada com o senador Eunício Oliveira para o Governo do Estado.
A afirmação é do site de notícia IG. Segundo a reportagem, a presidente
Dilma Rousseff já teria, inclusive, dado o aval para a formação quando
esteve no Ceará, no dia 19 de março. Na ocasião, Dilma viajou com
Eunício e com o governador Cid Gomes (Pros) – irmão de Ciro –, de
helicóptero de Fortaleza até a cidade de Sobral.
A possibilidade de Ciro ir para o Senado foi anunciada pelo próprio governador na segunda-feira, 24, quando Cid afirmou que pode renunciar ao mandato para que o irmão seja candidato ao Legislativo Federal. O prazo para Cid confirmar as intenções é 4 de abril, prazo estabelecido por lei para desincompatibilizações. Para Ciro ser candidato, a renúncia de Cid é obrigatória por causa do parentesco.
O site afirma ainda que Eunício Oliveira antecipou retorno a Fortaleza na terça-feira, 25, para cuidar pessoalmente das conversas. Na sexta-feira, 28, Cid e Eunício têm encontro marcado.
Por enquanto, as conversas são mais intensas nos bastidores. Ciro tem negado intenção de ser candidato. Há quem aposte, no entanto, que o candidato seja Cid, e não Ciro
quarta-feira, 26 de março de 2014
Ciro Gomes será candidato ao Senado em chapa com Eunício, diz site
Candidatura de Ciro atrapalha PCdoB; Tasso não concorrerá, diz PSDB
possível entrada de Ciro Gomes na disputa altera o cenário para aliados como PCdoB, que tenta manter na vaga Inácio Arruda. Já a oposição aponta que Tasso já estava decidido desde antes: não será candidato
Tasso já havia decidido não concorrer, diz presidente tucano
Crédito: ANDRÉ SALGADO, EM 1/5/2013
Crédito: ANDRÉ SALGADO, EM 1/5/2013
O anúncio de que o governador Cid Gomes (Pros) cogita renunciar ao
mandato para viabilizar candidatura do irmão Ciro Gomes (Pros) ao Senado
acendeu sinal de alerta para aliados e opositores. Para o aliado PCdoB,
que deseja a reeleição do senador Inácio Arruda, o anúncio foi “uma
surpresa” e pode comprometer expectativas de pré-candidatos ao cargo. Já
para o PSDB, que poderia lançar o ex-senador Tasso Jereissati, não
haverá mudança, porque “Tasso não quer ser candidato”.
A vaga única para o Senado em 2014 tinha quatro nomes apontados como
postulantes: Inácio, Tasso, José Guimarães (PT) e Giovanna Cartaxo
(PSB). A mudança no cenário com a entrada de Ciro pode pesar
principalmente para PCdoB e PT - este último que se reúne sábado para
definir seu rumo.
O deputado estadual Lula Morais (PCdoB) pontuou que o partido ainda
não se reuniu para saber o que muda com a candidatura de Ciro e a
renúncia de Cid. “Estamos aguardando um convite do governador para saber
quais as intenções”, frisou. Para ele, a candidatura de Ciro prejudica
qualquer pretensão ao Senado que se tenha apresentado até agora.
Para o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), a possível renúncia de
Cid “pegou todo mundo de surpresa”. “Não podemos interferir nas decisões
internas dos outros partidos, mas quando for para formar alianças, isso
será discutido”.
Fora da disputa
O presidente estadual do PSDB, Luiz Pontes, é enfático ao afirmar que
a deliberação de Cid “não muda nada” para os tucanos. O ex-governador
Tasso Jereissati não tem intenção de ser candidato, afirma Pontes. Tasso
já teria, inclusive, comunicado a decisão ao pré-candidato à
Presidência da República, senador Aécio Neves, e ao ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. “Temos insistido muito para que ele seja
candidato, mas não será decisão de ‘a’ ou ‘b’ que mudará o pensamento
dele (Tasso)”, completou Pontes.
Fonte: O Povo Online
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