ex-prefeito do município de Coreaú, Carlos Roner Félix
Albuquerque, gestor entre 2009 e 2012, é acusado pelo promotor de
Justiça do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE),
Francisco Osvando Muniz Lima Filho, por pagamentos e contratações
irregulares durante a gestão. O promotor acusa Carlos Roner de realizar
contratações temporárias irregulares ao longo do mandato, com número
excessivo de cargos comissionados e desvirtuamento das funções e pelo
atraso no pagamento de servidores e de contração irregular de despesas.
A primeira denúncia trata das contratações. O processo administrativo foi instaurado em 2013 pelo MP acompanhado de relatório do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Conforme as investigações, mais de 200 pessoas foram contratadas temporariamente na Prefeitura de Coreaú de forma irregular. Uma das principais irregularidades foi o fato de algumas delas terem cargos comissionados em funções típicas da administração pública, que são consideradas atividades-fins. Segundo o MP, o caso acontecia, por exemplo, para a contratação de assistentes sociais e agentes de saúde.
Em outubro de 2012, o prefeito, além da irregularidade nas contrações de sua responsabilidade, exonerou todos os ocupantes de cargos comissionados do Executivo municipal, como retaliação à derrota que sofreu nas eleições. “Com todo o que foi exposto, é cristalina a lesão ao erário, decorrente de desleixo com a coisa pública e com a não observância dos princípios mais basilares da administração pública, gerando prejuízo aos cofres municipais”, afirmou o promotor na ação.
A primeira denúncia trata das contratações. O processo administrativo foi instaurado em 2013 pelo MP acompanhado de relatório do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Conforme as investigações, mais de 200 pessoas foram contratadas temporariamente na Prefeitura de Coreaú de forma irregular. Uma das principais irregularidades foi o fato de algumas delas terem cargos comissionados em funções típicas da administração pública, que são consideradas atividades-fins. Segundo o MP, o caso acontecia, por exemplo, para a contratação de assistentes sociais e agentes de saúde.
Em outubro de 2012, o prefeito, além da irregularidade nas contrações de sua responsabilidade, exonerou todos os ocupantes de cargos comissionados do Executivo municipal, como retaliação à derrota que sofreu nas eleições. “Com todo o que foi exposto, é cristalina a lesão ao erário, decorrente de desleixo com a coisa pública e com a não observância dos princípios mais basilares da administração pública, gerando prejuízo aos cofres municipais”, afirmou o promotor na ação.