Tem coisa que por mais que me falem, reforcem, fico meio sem querer acreditar. É que às vezes é tão estapafúrdia (aprendi essa palavra outro dia), tão estrambótica (essa também), que até pra quem tem um cabeção, o negócio fica difícil de ser levado a sério. Bom, mas lá vai: Segundo informações obtidas pelo blog, durante audiência pública promovida providencialmente pelo Ministério Público de Barroquinha, no último dia 20 de maio, onde foi discutida a questão do abate e venda de carne de moita no mercado público, ocasião em que os 13 marchantes presentes foram avisados de que sofreriam penalidades caso continuassem com essa prática, tanto é que não continuaram, um Secretário Municipal, presente à audiência, teria feito uma proposta, digamos, "indecente". Senão vejamos: Por Barroquinha não ter matadouro, mesmo tendo sido uma das promessas de campanha do então candidato, hoje prefeito, Ademar Veras, o nobre Secretário propôs que os 13 marchantes se juntassem e fizessem uma "vaquinha" para construir um matadouro e assim solucionar de vez o problema da carne de moita na cidade. Ainda segundo informações, um pouco antes disso, quando o secretário resolveu pedir a palavra, todos os presentes criaram a expectativa de que ele fosse agir como o enviado do prefeito e desse a notícia que todos queriam ouvir, a de que o matadouro iria começar a ser construído imediatamente, assim como fora prometido em palanque.
Porém, o que veio através da boca do secretário foi essa proposta, que foi rebatida em ato contínuo por um dos marchantes, que ao saber, do próprio secretário, que tal obra custaria em torno de R$ 250 mil reais, sugeriu que a prefeitura entrasse com R$ 249 mil, pois ele e seus colegas fariam a "vaquinha" pelos R$ 1 mil restantes. E ainda completou dizendo que a prefeitura, no lugar de gastar com bandas caras, deveria era ter usado essa dinheirama toda pra fazer o matadouro há muito tempo. Depois disso o Secretário procurou discretamente aquele velho buraco pra enterrar a cara e calou-se em silêncio sepulcral.
Eu avisei que o negócio era duro de acreditar.
Fonte:camocimonline
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