Procurador Ricardo Machado pediu o empenho de todos os promotores para suprir a falta de colegas em 23 zonas eleitorais do Estado
FOTO: JOSÉ LEOMAR
A Lei Complementar 135, conhecida como Lei Ficha Limpa, chega às eleições municipais deste ano com uma "violência absurda", com muita força, porque a sociedade está vigilante e os políticos que poderão ter o registro de suas candidaturas impugnados, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, não têm muita influência. A observação é do procurador da República, Alessander Sales, ao proferir palestra, ontem, para promotores de Justiça, durante o I Ciclo de Debates sobre Direito Eleitoral, promovido pela Procuradoria Geral da Justiça e a Escola Superior do Ministério Público estadual.
O ex-procurador regional eleitoral, Alessander Sales, em sua palestra, priorizou aspectos referentes a estratégias a serem adotadas para uma atuação mais eficiente do Ministério Público Eleitoral e destacou alguns pontos referentes a Lei da Ficha Limpa por entender que não há muito o que debater ou esclarecer sobre as inelegibilidades decorrentes do que consta na Constituição Federal e na Lei Complementar 64/90 (Lei das Inelegibilidades) porque sobre estes há uma jurisprudência consolidada.
Sobre a Lei Ficha Limpa Alessander Sales disse que o trabalho realizado em 2010 não foi perdido e como a lei não foi aplicada para aquele pleito serviu como um teste. Agora, se o objetivo é aperfeiçoar a atuação do Ministério Público o melhor seria trabalhar com as questões mais relevantes
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