O Governador de Pernambuco e pré-candidato ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, comunica, oficialmente, nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff a saída do PSB do Governo Federal. O PSB entregará os Ministérios da Integração Nacional e dos Portos e cargos no segundo escalão da administração federal.
A decisão de Campos o coloca em definitivo na corrida à sucessão presidencial. Campos disse que os socialistas saem do Governo, mas deputados federais e senadores do partido continuarão integrante à base parlamentar de apoio. A entrega dos cargos foi antecipada, por telefone, nesta terça-feira, pelo Governador de Pernambuco ao ex-presidente Lula.
As andanças de Eduardo Campos e articulações políticas com diferentes partidos geraram incomodo e irritação aos dirigentes nacionais do PT e do PMDB e, também, a presidente Dilma Rousseff. O PMDB é o mais interessado nesse rompimento porque, com a saída dos socialistas, quer ampliar o espaço na administração federal, angariando novos ministérios.
Uma das reuniões que provocaram ira no Palácio do Planalto foi entre Eduardo Campos e Aécio Neves. Os dois apareceram publicamente e fizeram um pacto de não-agressão. Era a abertura de um caminho para o diálogo e, quem sabe, no futuro, para uma aliança de enfrentamento ao PT.
O presidenciável do PSB administrativa, diante da crise na relação com o Governo Dilma, o melhor caminho para evitar o rompimento. O papel de bombeiro era exercido, também, pelo ex-presidente Lula que temia a maior aproximação entre Campos e Aécio. A tentativa de apagar o
Segundo o Jornal Folha de São Paulo, edição desta quarta-feira, há meses Dilma não esconde a irritação com o governador. Ela comentou com assessores não ter gostado nada da foto em que Eduardo Campos aparece, sorrindo, ao lado do oposicionista Aécio Neves (PSDB-MG), outro virtual candidato. Segundo a presidente, a foto era uma provocação do líder do PSB.
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