Em meio a um verdadeiro caos na área de saúde no município de Barroquinha, onde falta até gotas de dipirona, a população procura explicação para a omissão e a falta de ação da secretária de saúde Maria Clemilda Veras Alves, que homologou duas licitações no valor total de R$ 828.829,68 (Oitocentos e vinte e oito mil, oitocentos e vinte e nove reais e sessenta e oito centavos) para aquisição de medicamentos diversos, material médico-hospitalar e odontológico para atender o Hospital Municipal e os Postos de Saúde. Pelo que se percebe, a secretária não demonstra nenhuma pressa em suprir do mínimo de material necessário as unidades de saúde do município, talvez achando que a população tem o atendimento que necessita. Mas a realidade que a administração não ver, é bem diferente, onde falta atendimento adequado em função da carência de material, faltando até uma simples dipirona, espaladrapo e gaze para os atendimentos ambulatoriais. Os profissionais de saúde sofrem com a impossibilidade de atenderem de forma humana os pacientes que necessitam de um atendimento, sem terem condições de solucionar os problemas que surgem. Os dentistas pararam de atender ou deixaram o município por não terem material odontológico para uso no dia a dia. Alguns casos no hospital é necessário pedir emprestado medicamentos injetáveis no vizinho município de Chaval ou algum profissional que mora em outra cidade traz para poder amenizar a vergonha que sentem quando são procurados e nada podem fazer. Se foi feito licitação é para poder comprar, se não compra pra que fazer a licitação? Enquanto a Secretária não se toca das necessidades na área da saúde e o Diretor do Hospital não se cansa de discutir e destratar pacientes que ficam revoltados com a falta de atendimento e material no hospital, o povo vai sofrendo e se virando como pode.
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