Publicada no Impresso Oficial do Município, do último dia
20, por meio do Decreto nº 1815, a suspensão das gratificações dos servidores
públicos de Sobral, no Norte do Estado, foi recebida com surpresa entre o
funcionalismo. A medida, segundo a Prefeitura, objetiva reorganizar o quadro
funcional do Executivo Municipal, buscando a otimização dos recursos públicos
da atual gestão, garantindo segurança jurídica aos cerca de 300 comissionados,
do total de 1.700 servidores.
Em vigor até o dia 31 de dezembro, os contratos foram
encerrados após essa data, com o término da antiga gestão, permanecendo apenas
alguns, em áreas específicas, como Saúde e Assistência Social (Secretaria que
terá a prorrogação desses contratos, além da realização de uma seleção pública
simplificada e, em seguida, um concurso público para ocupação efetiva das
vagas).
No pacote de medidas adotadas pela gestão Ivo Gomes, houve,
ainda, fusão de algumas secretarias, extinção dos cargos de secretário-executivo
e adjunto, com uma redução de custos que podem chegar a pouco mais de R$ 2
milhões por ano. A meta desse mapeamento, que busca a otimização dos recursos e
o enxugamento da folha, é alcançar os 30% de economia, no que diz respeito ao
pagamento de servidores temporários e comissionados, afirma o chefe de Gabinete
da Prefeitura, David Duarte. "Num ato de prudência do gestor, para que se
tenha segurança do que de fato está se pagando, suspendemos parte dessas
gratificações, até saber quem realmente ainda atende às condições necessárias à
função".
DN Online
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