Para se adaptar à nova realidade
nacional, com ajuste, principalmente, financeiro a Justiça Eleitoral deverá
passar mudanças administrativas. Para isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
aprovou alterações na resolução que trata da criação e instalação de zonas
eleitorais, com o objetivo de racionalizar a Justiça Eleitoral.
De acordo com o TSE, das 3.033
zonas eleitorais existentes, cerca de 500 poderão ser transformadas em centrais
de atendimento aos eleitores e apoio logístico às eleições. Para o tribunal, as
alterações a serem feitas não irão prejudicar o atendimento ao eleitor e não
irão alterar os locais de votação, tendo em vista que há a previsão legal de
que as localidades, cujas zonas eleitorais forem extintas, passem a receber
centrais de atendimento para a continuidade dos trabalhos, sem qualquer
prejuízo aos eleitores.
Segundo o TSE, essa transformação
deve gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 74 milhões aos cofres
públicos. Os ministros da Corte consideram o rezoneamento fundamental para
aprimorar o trabalho e reduzir despesas com as zonas eleitorais em tempos de
crise econômica. Além de racionalizar gastos, outro objetivo do rezoneamento é
facilitar a vida dos eleitores no contato com a Justiça Eleitoral.
Economia
Além disso, futuramente, parte do
montante a ser economizado poderá ser utilizada para criação de novas zonas
eleitorais em locais de extrema necessidade e em reestruturações e melhorias
dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), garantindo a modernização
administrativa, o aperfeiçoamento contínuo dos serviços prestados pela Justiça
Eleitoral e o atendimento a demanda crescente.
O intuito da medida, portanto, é
racionalizar os recursos das zonas, com foco na qualidade do atendimento ao
eleitor brasileiro. Assim, após minucioso exame no mapa das zonas eleitorais do
país, o TSE definiu que o rezoneamento eleitoral deveria começar pelas capitais
dos Estados, e que cada zona eleitoral terá no mínimo 100 mil e no máximo 200
mil eleitores.
Agência CNM, com informações do
TSE
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