Recém-saído da lista de filiados
do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), o senador Eduardo Girão, agora
no Podemos, elencou razões que justificam a migração para o novo partido,
ocorrida sábado passado,2.
Em nota, o político explicou que
a definição de deixar a legenda guarda relação com o pleito do último sábado,
2, que deu a Davi Alcolumbre (DEM-AP) a presidência do Senado.
Em primeiro lugar, Girão destaca
a retirada da candidatura do líder do Podemos à presidência do Senado, Alvaro
Dias, “por quem tenho uma admiração de longa data”, que o comoveu.
”Também não me senti bem em ficar em um
partido que tinha até candidato à Presidência do Senado e que não seria a minha
opção de voto”, acrescenta o ex-presidente do Fortaleza Esporte Clube, se
referindo ao ex-presidente Fernando Collor, que obteve três votos nesta
eleição.
No Podemos, o senador revela que
terá mais espaços para defender suas bandeiras, que “abraço há tempos”. Girão
já liderou movimento anti-aborto, além de marcar posições contrárias a, por
exemplo,
jogos de azar.
Na nota, ele se referiu também ao
padrinho político, o deputado federal Capitão Wagner, que preside o Pros no
Estado. Disse que o amigo e líder o acompanhou durante todo o processo de
reflexão que resultou na sua saída do partido e “compreendeu a coerência dos
fatos”. A foto postada na rede social dele, inclusive, mostra o contorno dos
dois saindo do que seria uma igreja.
Conforme o deputado Capitão
Wagner, os dois já vinham conversando sobre a questão há dias e saída se deu de
modo tranquilo. Wagner afirma que causou algum constrangimento a candidatura de
Collor à presidência do Senado, já que Girão foi um dos protagonistas das
tratativas que buscaram um nome que pudesse derrotar Calheiros.
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