A análise do TCM também aponta que 45 municípios finalizaram
2016 com percentuais abaixo do máximo mas acima de 51,3% ( Natinho Rodrigues )
O Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM) verificou
que 58 prefeituras do Estado descumpriram o limite de despesas com pessoal nos
três quadrimestres de 2016. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), esse gasto deve ser de até 54% da Receita Corrente Líquida (RCL) e,
quando excedido, precisa ser restabelecido no prazo de dois quadrimestres
seguintes ao que ocorreu o excesso.
As administrações irregulares ficam impedidas de receber
transferências voluntárias da União e do Estado, obter garantia desses mesmos
entes em operações de crédito ou mesmo contratar empréstimo (exceto aqueles
destinados ao refinanciamento da dívida mobiliária e os que visem à redução das
despesas com pessoal).
Os respectivos prefeitos estão sujeitos ao pagamento de
multa após processo no TCM, no valor de 30% da remuneração anual.
Conheça os 58 municípios com gastos com pessoal acima do
permitido
- Alcântaras
- Amontada
- Aracoiaba
- Araripe
- Aratuba
- Barreira
- Barroquinha
- Baturité
- Bela Cruz
- Boa Viagem
- Canindé
- Capistrano
- Caririaçu
- Chaval
- Choró
- Croatá
- Ererê
- Guaiuba
- Guaramiranga
- Hidrolândia
- Ibaretama
- Ibicuitinga
- Icó
- Iguatu
- Independência
- Ipaumirim
- Itapipoca
- Itapiúna
- Jaguaribara
- Jardim
- Jijoca de Jericoacoara
- Lavras da Mangabeira
- Limoeiro do Norte
- Madalena
- Mauriti
- Miraíma
- Mulungu
- Nova Russas
- Pacajus
- Pacoti
- Palmácia
- Paracuru
- Paramoti
- Pedra Branca
- Penaforte
- Pereiro
- Potiretama
- Quixadá
- Quixelô
- Redenção
- Saboeiro
- Salitre
- Santa Quitéria
- São João do Jaguaribe
- São Luís do Curu
- Tarrafas
- Tururu
- Uruburetama
Redução de 20%
Para voltar ao patamar permitido, abaixo de 54%, as
prefeituras no Cearáacima do teto devem adotar procedimentos como redução, em
pelo menos 20%, das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e
exoneração de servidores não estáveis.
A análise do TCM também aponta que 45 municípios finalizaram
2016 com percentuais abaixo do máximo, mas acima de 51,3%. Estas, assim como as
que ficaram acima dos 54%, ficam vedadas, por exemplo, de conceder aumento de
remuneração, contratar pessoal e horas extras, com algumas exceções previstas
na Lei Fiscal.
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