Em meio à pressão pela renúncia
de Michel Temer (PMDB), cresce entre tucanos simpatia pelo nome do senador
Tasso Jereissati (PSDB-CE) como possível sucessor do presidente no caso de uma
eleição indireta.
A informação é da coluna Painel,
do jornal Folha de S. Paulo, que revela articulação de ala do PSDB pela
indicação de Tasso. Segundo o jornal, a tese tem simpatia inclusive entre nomes
da oposição, especial de que, pela lei atual, só pessoas com filiação
partidária e descompatibilizada de cargos públicos há pelo menos seis meses
poderiam disputar.
Outro nome cotado, aponta a
coluna, seria o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). O parlamentar, no
entanto, sobre rejeição de alguns grupos por ser alvo de inquéritos na Lava
Jato, podendo deixar a linha sucessória caso venha a se tornar réu nos
processos. Tasso, por outro lado, não é citado nas investigações.
Outro argumento que beneficia o
tucano é que, atualmente, ele preside Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado. Indicação do empresário, portanto, representaria sinal de continuidade
das reformas econômicas – previdenciária e trabalhista – propostas pela gestão
Michel Temer.
“Cautela”
Na tarde desta quinta-feira,
ministros e aliados próximos de Temer se reuniram diversas vezes em Brasília,
na antessala do gabinete presidencial, para ouvir grampos da delação de Joesley
Batista, um dos donos da JBS. Por enquanto, a opção geral entre aliados tem
sido pela “cautela”, aguardando novos desdobramentos do caso.
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