A delação premiada do empresário
Wesley Batista, um dos sócios da JBS, aponta os cearenses Cid Gomes (PDT),
ex-ministro da educação, e Eunício Oliveira (PMDB), presidente do Congresso
Nacional, como beneficiários de propina.
No caso do ex-governador do
Ceará, o delator afirma que ele teria recebido R$ 20 milhões em troca de
liberação de créditos de ICMS. Já o senador Eunício foi acusado por Ricardo
Saud, um dos executivos da companhia, de ter recebido a quantia de R$ 5 milhões
pela atuação em uma Medida Provisória que disciplinava créditos de PIS/Cofins.
As informações são do O GLOBO.
Em nota, Cid negou ter recebido
recursos da JBS. “Repudio referências em delação que atribuem a mim o
recebimento de dinheiro. Nunca recebi um centavo da JBS. Todo o meu patrimônio,
depois de 34 anos trabalhando, é de 782 mil reais (IRPF2016), tendo sido duas
vezes deputado, duas vezes prefeito e duas vezes governador”, disse.
O Blog Política aguarda
posicionamento de Eunício Oliveira.
Citações
A delação inclui ainda
governadores e ministros. No caso de Gilberto Kassab, ministro de Temer, foi
citado por Wesley Batista, um dos sócios da empresa, e pelo diretor Ricardo
Saud, como beneficiário de dinheiro irregular. O governador do Mato Grosso do Sul,
Reinaldo Azambuja (PSDB), também aparece nos documentos como recebedor de cerca
de R$ 150 milhões entre 2007 e 2016.
Os governadores Fernando Pimentel
(PT-MG), acusado de receber R$ 3,6 milhões, e Robinson Faria (PSD-RN), acusado
de ter recebido R$ 5 milhões, também são citados. Os primeiros conteúdos da
delação dos empresários, divulgados na última quarta-feira, 17, causaram uma
profunda crise política no País e ameaçam derrubar o presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário