O ministro Marco Aurélio Mello,
do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou, nesta sexta-feira (30), o
afastamento do senador Aécio Neves (PSDB) das funções parlamentares. O
afastamento fora determinado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato
na Corte, após o tucano ser gravado pedindo propina de R$ 2 milhões à JBS.
A procuradoria geral da República
(PGR) chegou a pedir, por duas vees, a prisão de Aécio Neves, mas o STF não
acatou o pedido. Pelo contrário, na sessão que deveria julgar o recurso da PGR,
a Corte adiou a decisão sobre o tucano e liberou sua irmã, Andrea Neves, e seu
primo Frederico Pacheco, gravado recebendo dinheiro de propina pelo senador.
O caso de Aécio foi parar nas
mãos de Marco Aurélio após Fachin fatiar as investigações oriundas da delação
da JBS. A defesa do senador entrou com recurso junto ao próprio STF para
derrubar a decisão de Fachin e voltar ao Senado.
Presidência do PSDB
Após ter sido bombardeado pela
delação de Joesley batista, Aécio Neves se afastou da presidência nacional do
PSDB, em benefício do senador Tasso Jereissati. Até a manhã de hoje, tucanos
pediam que Aécio renunciasse ao comando da sigla para evitar ainda mais
desgaste à imagem do PSDB. O senado pediu aos correligionários prazo até
setembro para deixar o cargo.
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