Dos 184 novos prefeitos do Ceará,
73 aumentaram o endividamento e a precariedade no setor de investimento. Eles
extrapolaram o limite de 54% com a despesa de pessoal, comprometendo suas
finanças com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O caso mais grave é em Ibaretama,
na Região Central, onde as despesas atingem 68,80% das referidas receitas. Já
na Zona Norte, Chaval, uma das cidades mais pobres do Ceará, lidera o
descontrole, com a Prefeitura Municipal comprometendo 60,63% do que arrecada,
pagando funcionários. Barroquinha, também na lista das mais pobres, vem em
seguida, "queimando" 55,18%
com a folha de servidores. Se o endividamento não parar de crescer, os efeitos
são atrasos no pagamento do funcionalismo, demissão de contratados, corte de
gratificações e, pior de tudo, suspensão de obras.
As administrações irregulares
ficam impedidas de receber transferências voluntárias da União e do Estado,
obter garantia em operações de crédito ou contratar o empréstimo, exceto para
refinanciamento da dívida mobiliária e os que visem a redução das despesas com
pessoal. Os prefeitos estão sujeitos ao pagamento de multa após processo. As
demais cidades da região estão respeitando o limite de 54% (confira pela
ordem):
Sobral (43,44%), Coreaú (45,66%),
Camocim (48,29%), Granja (50,57%), Uruoca (50,18%), Moraújo (49,50%),
Martinópole Senador Sá (50,29%) (53,11%) e Massapê (53,06%).
Postado por Tadeu Nogueira às
08:17h
Com informações adicionais do DN
Fonte: camocim online
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