Eunício Oliveira (PMDB) recebeu
ontem o governador Camilo Santana (PT) no Senado. Na semana passada, quem tinha
ido até ele havia sido o prefeito Roberto Cláudio (PDT). O modelo de governança
do grupo Ferreira Gomes é fortemente dependente dos financiamentos externos.
Que, por sua vez, dependem do Senado. Hoje, portanto, estão nas mãos de
Eunício.
Ainda não está certo se haverá
mesmo aliança entre os dois grupos nas eleições do ano que vem. Os dois lados
veem vantagem na possibilidade. O que já há de concreto é que as portas se
abriram. Os canais foram desobstruídos. A relação havia deixado de existir com
o rompimento em 2014. Com Eunício na presidência do Senado, o governador e o
prefeito agiram por pragmatismo. Precisam dele para ter dinheiro.
A necessidade construiu pontes. A
liberação de dinheiro que estava emperrado já começou a andar. O pragmatismo
pavimenta o caminho para a aliança. As conversas têm se intensificado. Pela
frequência, a interlocução entre os grupos já é quase um chamego.
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