O Ministério da Transparência e
Controladoria-Geral da União (CGU) divultou nesta quinta-feira (4) auditoria
sobre os cadastros do Bolsa Família. Segundo o levantamento, há 34.906 com
indícios de subdeclaração de renda, o que, segundo o órgão, representa pagamentos
indevidos de até R$ 1.3 bilhão em dois anos.
Desse total, 17.305 são no Ceará,
o terceiro com mais casos no Nordeste, atrás apenas de Pernambuco (26.839) e
Bahia (39.759). A região é a que mais tem supostas irregularidades, somando
141.789 à frente do Sudeste, que é o mais populoso e tem 117.573.
A CGU comparou as rendas
registradas em outras bases de dados oficiais – como a base de declarantes de
Imposto de Renda da Receita Federal e o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) – com as que foram declaradas no Cadastro Único.
A partir de agora será feita uma
investigação e, se as irregularidades forem comprovadas, o Governo Federal deve
acionar os beneficiários legalmente pedindo a devolução de valor e a
impossibilidade de retornar ao programa por um ano.
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