terça-feira, 30 de abril de 2019

DIRETOR DA POLICLÍNICA TEM CONTAS DESAPROVADAS PELO TCE


Indicado pelo Prefeito de Barroquinha, Ademar Veras, como parte do combo em troca do voto no Prefeito de Martinópole, Júnior Fontenele, para a presidência do Consórcio Público de Saúde de Camocim, em 2017, o Diretor Administrativo da Policlínica, Gleison Marinho (foto), vereador licenciado de Barroquinha e parente de Ademar Veras, teve suas contas de gestão, referente a 2013, época em que exercia o cargo de Secretário de Finanças de Barroquinha, desaprovadas, por unanimidade, pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE).  
Além da desaprovação das contas, o TCE impôs uma multa de quase R$ 19.614,0031 e imputação de débito de  R$ 12.971,84, além de nota de improbidade administrativa. A decisão foi encaminhada ao Ministério Público Estadual.
Entre as graves irregularidades praticadas por Gleison Marinho, consta a contratação da SLA – Serviços e Locações de Veículos Ltda (locação de veículos, ao valor total de R$ 108.359,40) e Posto Barroquinha Ltda (consumo de combustível, ao custo total de R$ 60.156,00), sem o devido procedimento licitatório.
Reincidência
Em 2011, o mesmo Gleison Marinho teve que devolver, por força de ordem judicial, valores referentes ao aluguel do prédio da Câmara de Barroquinha, sob acusação de superfaturamento. Ele era chefe do legislativo à época.
Gleison teve as contas desaprovadas pelo TCM, com nota de improbidade, o que impediu sua candidatura em 2012, ficando assim listado como ficha suja.
Também ficou constatada uma irregularidade na compra de um ar-condicionado. O episódio ficou conhecido como "Caso Split".
Mesmo com todo esse "histórico", ele foi o indicado de Ademar Veras para assumir a Direção Administrativa da Policlínica de Camocim, com o aval do deputado Romeu Arruda, "presidente de fato" do Consórcio de Saúde.
Fonte: Camocim online.

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