segunda-feira, 4 de março de 2013

Cid e Ciro sonham com comando nacional de uma sigla





A disputa pela Presidência da República em 2014 constrói um quadro que deixa os irmãos Ciro e Cid Gomes pouco à vontade no PSB. O partido trabalha o lançamento da candidatura do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ao Palácio do Planalto.
O Governador Cid Gomes defendeu o nome de Campos para vice de Dilma, que tem como companheiro de presidência o peemedebista Michel Temer. O PMDB não abre mão desse posto.
Ao mesmo tempo em que fez referência a Eduardo Campos, Cid expôs publicamente o seu apoio à reeleição de Dilma Rousseff. Poucos dias antes dessa manifestação, o irmão de Cid, Ciro, criticou Campos, a quem qualificou sem estrada e proposta para sair candidato a presidente da República.
A semana começa com reflexos das articulações, movimentações e declarações feitas nos últimos oito dias. E, nesse quadro, os irmãos Cid e Ciro Gomes se preparam – caso seja construída a candidatura de Eduardo Campos ao Planalto, um novo destino partidário.
O desejo e o sonho de consumo dos irmãos Cid e Ciro é buscar um partido para comandar no País e não apenas no Ceará. Afinal, os dois, principalmente, Cid, podem sonhar com 2018. Ciro já disputou a Presidência da República e sabe que, para esse projeto, é preciso ter o controle de um partido.
As opções partidárias são muitas, mas poucas estão disponíveis para mudança de mãos no cenário nacional. Cid e Ciro Gomes gostariam de evitar o desgaste de mais uma mudança de sigla, mas as circunstâncias políticas poderão levar a esse caminho.
Com a hipótese de saída do PSB, os irmãos Ferreira Gomes têm convites de várias siglas, mas a avaliação será criteriosa para o passo partidário ser mais firme. As opções em termos de siglas passam pelo PRB, PPL, PSD, PDT, etc.
Uma das siglas mais faladas – como alternativa para Cid e Ciro, é o PSD, hoje comandado pelo ex-prefeito da capital paulista e pré-candidato ao Governo de São Paulo, Gilberto Kassab. Se optarem pelo PSD, Cid e Ciro irão para um partido para serem comandados e não para comandar