sábado, 21 de janeiro de 2017

MULHER ACUSADA DE TRÁFICO EM BITUPITÁ PASSA SÓ DOIS DIAS PRESA POR FALTA DE VAGA NA CADEIA



O trabalho policial está cada vez mais difícil e a velha expressão “enxugando gelo” nunca foi tão usada no meio policial. Leis frouxas, benevolência demasiada por parte das muitas autoridades e agora um fator complicador, a falta de vaga nas cadeias, só agrava a situação.

Acusada de tráfico solta

O sistema em nosso país só beneficia quem está às margens da lei, é o que a maioria das pessoas diz... e a voz do povo é a voz de Deus. O que parecia péssimo pode ainda ficar pior. Acreditem, uma mulher já bastante conhecida pela polícia no distrito de Bitupitá, em Barroquinha, e presa por policiais militares na última quarta-feira, 18, sob a acusação de tráfico de drogas, saiu da cadeia dois dias depois ser presa ao ser flagrada com 149 pedras de crack prontas para venda.

Falta de vagas

A justificativa da justiça é que a mulher foi presa em Bitupitá/Barroquinha e presos deste município cumprem pena na cadeia pública de Chaval. O problema é que a cadeia de Chaval não possui cela feminina e a justiça não conseguiu uma vaga em outra cadeia da região, desta maneira o Juiz responsável pelo caso decretou a prisão domiciliar da acusada.
Todos nós sabemos que sem tornozeleira e sem fiscalização, a prisão domiciliar torna-se somente uma prisão simbólica, é como se não existisse, o “preso” torna a delinquir facilmente e livremente.

A medida que beneficiou a acusada é mais um fator que estimula o tráfico de drogas praticado por mulheres nos município de Barroquinha e Chaval, pois mesmo que sejam presas elas já sabem que terão no máximo uma “prisão domiciliar” pela frente. Isso é uma dose desestimuladora para a classe policial.

Fonte: Camocim Polícia 24h