domingo, 17 de julho de 2011

Guia das Cidades apresenta perfis dos municípios,Barroquinha possui o pior IDH

O Censo 2010 mostrou que o Ceará tem 8,4 milhões de habitantes, vivendo no território de 148 mil km², nos 184 municípios. Dessa população, 75,1% está na zona urbana e 24,9% vive zona rural. E essa gente está distribuída pelas 227 páginas iniciais do Anuário do Ceará 2011-2012, no capítulo Guia das Cidades.

Como uma expedição pelas terras cearenses, o Guia explora meticulosamente os municípios e disponibiliza fichas, com mais de 90 informações, sobre cada um deles. Elas abordam diversos aspectos, como demografia, política, economia, cultura e infraestrutura.

O capítulo também apresenta rankings com os melhores e piores desempenhos em parâmetros como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB). O percurso é em ordem alfabética. Começa por Abaiara e vai até Viçosa do Ceará.

Barroquinha, distante 413 quilômetros de Fortaleza, possui o pior IDH do Estado. Alcântaras, cidade entre arbustos de caatinga e com uma população de 10.773 alcantarenses, pode se orgulhar por ser uma das nove cidades cearenses a manter em zero a taxa de mortalidade infantil.

Os municípios cearenses de Sobral e Jucás destacam-se na área de educação. Eles estão entre as mais agraciadas com o Selo Unicef. Cada uma tem com cinco premiações.

A Máfia dos combustíveis

Aumento no consumo foi de 200% de um ano para o outro. 
A máfia dos combustíveis ficou conhecida em todo o País pelo envolvimento de vários grupos no esquema de venda de combustíveis adulterados e roubo de carros tanques para depósitos onde era feito todo a alteração e repassado aos postos para a venda ao consumidor. Em Barroquinha, as poucos foi sendo montada uma quadrilha para deviar recursos da prefeitura através de vales de combustíveis sem chamar atenção pela grande quantidade de carro alugudas mas sem serem usados para servir a comunidade, servindo sim só como motivo para serem emitidos vales e ter os veículos para servirem de “tanques” para os espertos que embolsam o dinheiro. Tudo se iniciou apartir da posse do prefeito Professor Ademar, que no seu discurso de posse, garantiu que cortaria gastos desnecessários para poder fazer investimentos em benefício da população carente. Em 2009, pelo menos a primeira parte ele conseguiu fazer, reduzir os gastos com combustíveis, até porque nenhum carro era cedido a alguém dentro da administração e o resultado disso foi que em 2009 o consumo de combustível foi de R$ 192.971,36 (cento e noventa e dois mil, novecentos e setenta e um reais e trinta e seis centavos), uma média mensal de 16 MIL REAIS. O que se viu daí pra cá foi uma verdadeira máfia montada para “consumir” combustíveis, com um crescimento no consumo em 2010 de 200%. Sem ter aumentado nenhum carro, sem ter sido mudado o atendimento à população e praticamento não ter havido aumento considerável no preço dos combustíveis, a prefeitura gastou no ano seguinte, em 2010 a quantia de R$ 572.199,63 (quinhentos e setenta e dois mil, cento e noventa e nove reais e sessenta e três centavos), uma média mensal de 48 MIL REAIS. No discurso constante de transparência administrativa, o prefeito não conseguiria explicar onde é queimado todo esse combustível, mas a população ver no dia-a-dia a piora no atendimento, mas ver ao mesmo tempo o crescimento incompatível com os salários recebidos de vários membros da administração, principalmente o sr. Edio Viana, responsável pelas canetadas nos vales no único posto de combustível de Barroquinha. Caminhões, carros de luxo, casas e outras conquistas materias, talvez sejam os motivos do aumento tão exorbitante de combustível pela administração. E o Prefeito? talvez não saiba de nada, não tenha visto nada e não ache nada.