terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ceará sofre derrota para o América-MG no Castelão e continua em crise


Bernardo foi expulso no segundo tempo (Foto: Christian Alekson/CearaSC.com)

Crise que não é encerrada, pelo menos por enquanto. Mais uma vez em casa, agora nesta terça (11), na Arena Castelão, o Ceará perdeu por 2 a 0 para o América-MG. Com isso, o time de Marcelo Cabo está longe de deixar a última posição na tabela de classificação.
O Alvinegro de Porangabuçu tem 11 pontos em 18 partidas disputadas. O clube chegou ao segundo revés consecutivo dentro de casa, já que sofreu uma derrota para o Vitória, na rodada passada. O próximo desafio será fora, contra o Macaé, no Rio de Janeiro. Do outro lado, o América-MG, continua na ponta de cima. É o 1º colocado, dono de 34 pontos.
Na casa do Vovô, o Coelho teve a proposta inicial de ataque. O time de Minas, que conta com Mancini, teve a participação do atleta logo aos 7 minutos. Felipe Amorim puxou contra-ataque e serviu o meia-atacante. No entanto, o camisa 10 não pegou bem na bola. Mais ativo, os visitantes ainda produziram uma finalização de cabeça.
A condição do Ceará foi de desorganização no primeiro tempo. A equipe sofreu dificuldades para sair ao campo de ataque. Mesmo assim, algumas chegadas apareceram. A mais perigosa foi com Mazola, após jogada de pivô de Rafael Costa. A bola desviou na defesa e saiu pela linha de fundo.

MP denuncia prefeito e secretário municipal da Casa Civil de Pacajus

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O Ministério Público do Estado do Ceará, através do promotor de Justiça Iuri Rocha Leitão, ingressou com uma Ação Civil Pública em desfavor do prefeito de Pacajus, Marcos Roberto Brito Paixão, e do secretário municipal da Casa Civil, Hebert dos Santos Lima. Eles são acusados de improbidade administrativa por não terem acatado uma recomendação enviada em abril pelo MPCE sobre despesas com festas em alusão à data de emancipação política da cidade, comemorada em 23 de maio. 

O Município, que se encontra em situação de calamidade financeira, promoveu uma semana de festejos, gastando cerca de R$ 192 mil com bandas forró, montagem de palco, iluminação, serviços de bufê e segurança, etc. 

Entre os problemas identificados,  a Prefeitura está inadimplente nos pagamentos de verbas alimentares dos servidores temporários e do salário de parte dos servidores municipais. Para o MPCE, a referida despesa com os festejos é incompatível com a atual situação financeira do Município e ofende os princípios constitucionais da administração pública, caracterizando ato de improbidade administrativa.

Por isso, o MPCE pede que os dois gestores sejam condenados conforme os ditames da Lei nº 8.429/92, que prevê perda função pública; suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração recebida pelo agente; e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos ficais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.