O
município de Banabuiú, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou
durante essa semana a distribuição de alimentos da merenda escolar, para
famílias de baixa renda que possuem alunos matriculados na rede pública de
ensino. Ao todo, mais de 14 toneladas de alimentos foram distribuídas em cerca
de 1.800 kits. A entrega ocorreu na sede e na zona rural, obedecendo aos
parâmetros de segurança do combate ao coronavírus, e foi regulamentada a partir
do decreto n° 20, assinado pelo prefeito Edinho Nobre no dia 30 de abril.
Dentro
de cada pacote as famílias beneficiadas encontraram três quilos de arroz, um
quilo de açúcar, um quilo de feijão, um pacote de leite em pó, dois pacotes de
macarrão e uma garrafa de óleo. Os alimentos são rigorosamente selecionados
pela equipe de nutricionistas da Secretaria de Educação e foram adquiridos a
partir do valor de duas parcelas do Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE), destinados ao custeio da merenda escolar nas escolas públicas.
As
unidades de ensino estão fechadas para evitar aglomerações e as aulas ocorrem
de forma remota. Como não havia necessidade da compra de alimentos para a
merenda escolar, a verba foi utilizada para custear os kits e ajudar famílias
em situação de baixa renda. Os beneficiados foram selecionados a partir de um
cálculo de renda per capita feito pela Secretaria de Educação com base nos
dados do Cadastro Único. Além de comprovar baixa renda, para ter direito ao
kit, as famílias tinham que ter alunos matriculados nas escolas.
Os
kits foram distribuídos em todas as 14 escolas do município durante a última
semana. Gestores e coordenadores das unidades de ensino, ficaram responsáveis
pelo esquema de logística e distribuição dos kits. Conforme o decreto as
escolas também ficaram encarregadas de comunicar aos beneficiados sobre quem
teria sido contemplado e quando ocorreria as entregas bem como sua organização.
Imaculada
Silveira, secretária de educação do município, acredita que a ação contribui
para aliviar a dura situação das famílias neste período de pandemia, em que
oportunidades de trabalho se tornaram escassas. “É uma forma de contribuir com
o alívio neste momento tão difícil para todos. Nós temos nossos empregos, somos
funcionários públicos efetivos, mas é preciso olhar para quem não dispõe de
nenhuma renda. Então, estamos fazendo isso com muita responsabilidade e
priorizando essas famílias para que a gente possa, de alguma forma, ajudar elas
a passar por essa fase”, disse Imaculada.