quinta-feira, 11 de junho de 2015

Roberto Pessoa assina filiação ao PSB e oposição é reforçada no Ceará



Foi oficializada na manhã desta quinta-feira (11) a filiação do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, ao PSB. A cerimônia aconteceu na sede da direção nacional do partido em Brasília.

A solenidade contou com as presenças do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, senadores Eunicio Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB), deputados federais Genecias Noronha, Vitor Valim, Gorete Pereira, Luizianne Lins e Moses Rodrigues. 

Também estiveram presentes a deputada estadual Fernanda Pessoa (PR), governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara, Sergio Novaes e Eliane Novaes.

Com a assinatura, Roberto Pessoa atende convite inicial feito pelo então presidente nacional do partido, Eduardo Campos, em 2013 e mais recentemente do atual presidente Carlos Siqueira. Com a entrada de Roberto Pessoa, o PSB do Ceará ganha mais força na oposição ao governador Camilo Santana (PT) e à gestão do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.

Câmara rejeita voto facultativo e mantém obrigatoriedade atual


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O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira, 10, por 311 votos a 134, o fim do voto obrigatório, previsto no relatório do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para a PEC da reforma política.
A maioria das bancadas orientou os parlamentares a rejeitar a mudança. Só PV, PPS e DEM deram orientação favorável ao voto facultativo, enquanto PMDB e PP liberaram a bancada para votação de acordo com o desejo de cada parlamentar por falta de consenso.
Assim, manteve-se na Constituição o voto e o alistamento eleitoral obrigatórios para os maiores de 18 anos. Segundo o texto constitucional, continua facultativo o alistamento para os analfabetos, os maiores de 70 anos e aqueles maiores de 16 anos e menores de 18 anos.

Câmara aprova mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 348 votos a 110, o mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. A mudança, prevista em emenda aglutinativa à proposta da reforma política (PEC 182/07, do Senado), cria uma regra de transição pela qual, nas eleições de 2018, os mandatos de deputados (distritais, estaduais e federais), de governadores e de presidente da República serão de quatro anos.


Assim, nas eleições seguintes, de 2022, passa a valer o mandato de cinco anos. No caso dos senadores, aqueles eleitos em 2018 terão nove anos de mandato para que, em 2027, as eleições possam coincidir em um mesmo ano.

Prefeitos e vereadores

A emenda não estabelece uma transição para prefeitos e vereadores, cuja eleição se realiza em 2016. Por esse motivo, os líderes partidários firmaram acordo para ajustar o texto quanto a esse tema nas votações sobre coincidência de eleições.