quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Prefeituras recebem 2º decêndio do FPM nesta sexta-feira

CNMCNMAs prefeituras de todo o Brasil recebem nesta sexta-feira, 20 de setembro, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 2º decêndio do mês. O valor será de R$ 479.427.634,10, em valores já descontados a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo a retenção do Fundeb, o montante é de R$ 599.284.542,63.
De acordo com o levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) em comparação com o segundo decêndio de setembro de 2012, este repasse está maior em 29,4%. Comparando o mês de setembro de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado, o montante do FPM apresenta um crescimento de 12,4% em termos reais.
No acumulado de janeiro a setembro (1º e 2º decêndio) chegará a R$ 50.625 bilhões, sendo 1,2% maior do que o mesmo período do ano passado, em termos reais

Eleições 2014: Campos antecipa saída do PSB do Governo Dilma

O Governador de Pernambuco e pré-candidato ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, comunica, oficialmente, nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff a saída do PSB do Governo Federal. O PSB entregará os Ministérios da Integração Nacional e dos Portos e cargos no segundo escalão da administração federal.
A decisão de Campos o coloca em definitivo na corrida à sucessão presidencial. Campos disse que os socialistas saem do Governo, mas deputados federais e senadores do partido continuarão integrante à base parlamentar de apoio. A entrega dos cargos foi antecipada, por telefone, nesta terça-feira, pelo Governador de Pernambuco ao ex-presidente Lula.
As andanças de Eduardo Campos e articulações políticas com diferentes partidos geraram incomodo e irritação aos dirigentes nacionais do PT e do PMDB e, também, a presidente Dilma Rousseff. O PMDB é o mais interessado nesse rompimento porque, com a saída dos socialistas, quer ampliar o espaço na administração federal, angariando novos ministérios.
Uma das reuniões que provocaram ira no Palácio do Planalto foi entre Eduardo Campos e Aécio Neves. Os dois apareceram publicamente e fizeram um pacto de não-agressão. Era a abertura de um caminho para o diálogo e, quem sabe, no futuro, para uma aliança de enfrentamento ao PT.
O presidenciável do PSB administrativa, diante da crise na relação com o Governo Dilma, o melhor caminho para evitar o rompimento. O papel de bombeiro era exercido, também, pelo ex-presidente Lula que temia a maior aproximação entre Campos e Aécio. A tentativa de apagar o
Segundo o Jornal Folha de São Paulo, edição desta quarta-feira, há meses Dilma não esconde a irritação com o governador. Ela comentou com assessores não ter gostado nada da foto em que Eduardo Campos aparece, sorrindo, ao lado do oposicionista Aécio Neves (PSDB-MG), outro virtual candidato. Segundo a presidente, a foto era uma provocação do líder do PSB.

Cid mais perto de Dilma e mais longe do PSB

Contrário à pré-candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto e defensor do apoio do PSB à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o governador Cid Gomes tem poucos motivos para permanecer entre os socialistas após a saída do partido da base de apoio à administração federal. Agora, Cid poderá construir um novo caminho partidário para ele e para os aliados.
Cid Gomes repetia com freqüência a sua decisão de permanecer no PSB, mesmo que, em 2014, fosse forçado a tirar uma licença do partido para não criar constrangimento entre o virtual candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e a presidente Dilma, a quem quer apoiar na reeleição.
Com o distanciamento entre PSB e PT, Cid fica mais livre para se desligar do governador de Pernambuco e abraçar a aliança com a presidente Dilma Rousseff. O PSB tem duas pastas no Governo Federal – Ministério da Integração Nacional e Portos – esta última é mais da cota dos irmãos Cid e Ciro Gomes e menos do partido.
Nesse novo cenário, não será surpresa se o ministro dos Portos, Leonidas Cristino, permanecer no Governo dentro da cota dos irmãos Cid e Ciro Gomes. Leonidas é pré-candidato ao Governo do Estado, embora publicamente diga que sonha apenas em votar para Câmara Federal.
A candidatura ao Governo é um desejo de Cid e Ciro. Outros três nomes entram nessa relação de pré-candidaturas a governador – Mauro Filho, José Albuquerque e Domingos Filho. Cid vai aguardar a oficialização da saída do PSB do Governo Dilma para sentar, refletir e decidir para qual partido irá. O caminho é um partido bem integrado à base de apoio ao Governo Dilma