terça-feira, 4 de abril de 2017

SEM PROMOTOR E JUIZ TITULARES EM BARROQUINHA, ADMINISTRAÇÃO “LEVA TUDO NOS PEITOS” PORQUE SABE QUE NÃO É PUNIDA. MAS TUDO PODE MUDAR


Diariamente acompanhamos decisões e medidas judiciais tomadas contra administrações e gestores que cometem irregularidades nos municípios. Somos testemunhos que o grande trabalho da justiça e do ministério público vem coibindo e punindo os maus administradores com buscas e apreensões, prisões e afastamento de gestores que fazem mal uso de recursos ou cometem ilicitos que mereçam as reprimendas da lei. Isso é fácil ver nos municipios onde tem uma justiça forte e presente e representantes do Ministério Público atuantes.


Infelizmente em Barroquinha, não é possível acontecer uma fiscalização mais rígida em função da dificuldade do judiciário e do MP que não tem representantes titulares nessa Comarca, pois os promotores e juízes que respondem já tem uma demanda absurda de processos nas Comarcas onde são titulares, tornando impossível uma atenção e tempo maior para atender a demanda local. Irregularidades de toda ordem, financeira, administrativa e de abuso de autoridade são cometidas por membro da administração municipal, mas sem que haja uma punição severa aos responsáveis.  A população é prejudicada nas ações ilegais praticadas pelo poder público que se sente autoritário e dono das decisões que toma e a Oposição fica limitada as cobranças e críticas impostas não sessões sem um efeito prático já que a administração não dar ouvidos a essas cobranças.

A prática do Nepotismo combatido em todos os municipios do Ceará com recomendações de promotores e decisões judiciais não acontecem em Barroquinha, concursados que são preteridos por parentes e amigos do poder não podem recorrer de forma imediata, arbitrariedades cometidas por gestores contra cidadãos levam tempo para que sejam apuradas, e aí, a administração vai literalmente “levando nos peitos” a ditadura imposta pelos chefes do poder.

 Uma hora o Ministério Público e a Justiça chegam. Enquanto isso vamos continuar fazendo a nossa parte, DENUNCIAR.


A PEDIDO DA OPOSIÇÃO, JUIZ CONCEDE LIMINAR ANULANDO PROCESSO SELETIVO FEITO PELA PREFEITURA DE CHAVAL.

Vereador Ítalo Pacheco, Vereador Dimas Ferreira e Vereadora Patrice Brito.
O juiz da comarca de Chaval, Fábio Medeiros Falcão, na manhã desta terça-feira, 4, concedeu uma liminar anulando o processo seletivo que a prefeitura municipal de Chaval realizou na última semana.

O juiz acatou uma ação popular com pedido de liminar feito pelo Vereador Ítalo Pacheco e Dimas Ferreira.


Confira a decisão:




Fonte: Chaval 24 horas.

Presidente do TCM chama a população para denunciar municípios corruptos no Ceará



O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Domingos Filho, concedeu entrevista, nesta terça-feira (4), ao programa Ceará News. Entre os temas debatidos, ele deixou bem claro a importância da população nas denúncias de ilegalidades nas gestões municipais, que podem ser feitas por meio da ouvidoria do TCM.

Domingos Filho também explicou que 98 cidades cearenses decretaram estado de emergência ou de calamidade. Dessas, 78 já foram fiscalizadas e 20 começam a ser inspecionadas a partir da próxima semana, graças a uma parceria do Tribunal com o Ministério público.

Isso se deve porque o TCM teve corte de 20% no orçamento, aprovado pela Assembleia Legislativa, e ficou impossibilitado, com recursos próprios, de fazer trabalhos externos.

A relevância dessas fiscalizações é saber se os gestores utilizaram o estado de emergência ou calamidade para pedir dispensa de licitação no processo de obras, serviços e aquisições de equipamentos em prol da população ou se se beneficiaram com a dispensa para autorizar ações que nada tenham a ver com os problemas que assolam os municípios.

Serviço

O presidente do TCM também falou que o órgão disponibiliza os Relatórios de Acompanhamento Gerencial (Reage) de cada um dos 184 municípios cearenses.
Fonte: cearanews7



Irregularidades em licitações de transporte escolar em 46 cidades


Um dos problemas mais comuns no transporte escolar é a subcontratação superior a 50% do serviço

Este ano, 46 municípios cearenses já receberam recomendações sobre irregularidades nos editais de licitação para contratação de transporte escolar. A maioria dos casos é de subcontratações acima de 50% do serviço, obrigatoriedade de visita técnica (que facilita o conluio entre participantes) e até citação clara de uso dos carros pau de arara. No último sábado, 1º, uma pessoa foi presa acusada de envolvimento em fraude no processo licitatório do município de Itarema. Outra pessoa está foragida.

Outros sete municípios também teriam envolvimento no esquema de fraude, em que agentes municipais, comissões de licitação e empresários do setor de transporte faziam acordos que favoreciam uma só empresa. Dos recursos com transporte escolar, 40% eram superfaturados. “Houve esquema de desvio, que se repete em muitas prefeituras”, afirmou o promotor de Justiça Manoel Epaminondas, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Estado (MPCE).

Editais

Os 46 editais com irregularidades foram identificados em cerca de 70 documentos publicados no site do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em 2017. “Um número elevado, tendo em vista que todos os municípios têm assessoria jurídica. Mas tem casos de atecnias que o TCU (Tribunal de Contas da União) não aceita há bastante tempo”, resumiu o procurador do Ministério Público de Contas do TCE, Gleydson Alexandre.

 
Ele cita, por exemplo, a exigência de quitação com conselhos ou de multas dos veículos, o que restringe de forma considerável a competitividade da licitação. “Se fôssemos fazer um pente fino mesmo, com a jurisprudência do TCE e do TCU, talvez precisasse recomendar a paralisação de todos os certames. Tentamos identificar as irregularidades mais graves, para não prejudicar o serviço”, avaliou.

Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa do MPCE, Breno Rangel Nunes da Costa, o grande gargalo no transporte escolar é a subcontratação. “Geralmente o serviço é 100% subcontratado”, frisou. A indicação é que essa porcentagem não ultrapasse os 50%. Uma das possibilidades é aumentar o número de rotas do transporte. “Se só tiver uma rota, quem ganhar precisará ter carros para fazer tudo. Se dividir por lotes, pessoas físicas podem participar — não só empresas—, e com um preço até menor”, explicou.

Os pregões presenciais, que, segundo Breno, são comuns na Educação, e a cláusula de visita prévia podem facilitar conluio entre participantes e agentes públicos. “São dispositivos onde é possível saber quem são os participantes antes da licitação. Alguns municípios pedem, por exemplo, certidão que a própria Prefeitura tem, só para o participante ir até lá e ser conhecido”, destacou.

O POVO tentou contato com a Prefeitura de Itarema, mas as ligações da assessoria de comunicação não completaram. A lista de municípios com irregularidades em licitações só poderia ser divulgada pelo Ministério Público hoje.

Sara Oliveira

O POVO Online

Chuvas desabrigam nove famílias em Granja


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Granja. A dona de casa Francisca da Costa Oliveira, de 52 anos, estava preparando o almoço, no último sábado, dia 1º, quando percebeu que a água da pequena lagoa, próxima ao casebre onde mora, no bairro Alto da Brasília, no município de Granja, começou a invadir tudo. Segundo ela, em pouco tempo, roupas, objetos da sala e da cozinha, e até documentos, foram levados pela correnteza, que também danificou a geladeira e encharcou por completo o colchão da cama.

Parte do casebre chegou a ruir, quando Francisca buscou abrigo na casa da filha, que mora ao lado. "A água invadiu a casa toda. Não consegui salvar quase nada. Minha filha me ajudou a resgatar poucos objetos. Fiquei na casa dela, até que a ajuda chegasse", disse a dona de casa que, por hora, não pretende voltar ao local, pois a lama ainda toma conta de tudo.

Em outro ponto da cidade, no Bairro da Cachoeira, a dona de casa Raimunda Nonata de Morais se viu na mesma situação. A casa de taipa, com cerca de quinze pessoas, entre adultos e crianças, foi completamente tomada pela água. Além de documentos, Raimunda só conseguiu salvar o sofá, um pequeno guarda-roupas e o fogão. "Foi tudo muito rápido. Apesar de ter muita gente na casa, não deu para salvar quase nada", disse a dona de casa que, juntamente com outras oito famílias, foi resgatada por equipes da Guarda Civil do município e da Secretaria de Assistência Social. Todos foram transferidos para o Polo de Convivência Social da cidade.

Abrigadas no Polo, nove famílias, com cerca de 28 pessoas no total, têm recebido alimentação, assistência social, médica e psicológica, além de colchões e água potável. De acordo com Ana Luiza da Silva Rocha, subsecretária da Assistência Social de Granja, a situação de cada família está sendo avaliada, assim como os prejuízos causados pela chuva nas moradias, localizadas em áreas de risco.

"Estamos avaliando a situação de cada família, dependendo dos estragos causados pela água, pois cada caso tem sua necessidade diferenciada. Todas as equipes dos Centros de Referência da Assistência Social já iniciaram os atendimentos para vermos o que deverá ser feito. Acredito que, com a expectativa de mais chuvas, outras famílias sejam trazidas para cá, nas mesmas condições".

O município de Granja é cortado por pequenas lagoas e riachos, o que cria diversos pontos considerados de risco pela Defesa Civil, principalmente durante a quadra invernosa. Os bairros localizados na periferia da cidade mais propensos ao alagamento, e que foram atingidos nessa última enxurrada, são o Boca do Acre, Alto da Brasília, Barrocão, Lagoa e Favelão. De sexta-feira para sábado (dias 31 março e 1º de abril) choveu 111 milímetros.

Enchente

A invasão da água é resultado da cheia do Açude Parazinho, não monitorado oficialmente pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), que recebe água do Rio Jaguarapi, que banha a cidade.


Segundo Francisco Aquino, coordenador da Defesa Civil de Granja, "estamos monitorando esses pontos críticos da cidade, que na verdade abrigam famílias reincidentes na questão das enxurradas. Elas receberam novas residências, mas retornaram para as áreas de risco. Além da assistência nesses pontos, estamos realizando um levantamento das condições do distrito Parazinho, que já começa a sentir os efeitos da sangria do açude. O município está em alerta, mas contamos com apoio da Cogehr e Defesa Civil do Estado, que enviaram equipes de trabalho".
Fonte: DN