quarta-feira, 29 de julho de 2015

MESMO ALEGANDO CRISE, PREFEITURA DE BARROQUINHA CONTRATA R$ 165 MIL REAIS DE CAFÉ DA MANHA, LANCHES E REFEIÇÕES.


Resultado de imagem para lanches, café da manhã e refeições

Falar em crise, dizer que está sem dinheiro e com dificuldades financeiras para não prestar serviços necessários e atender a população de maneira digna é a desculpa de grande parte das administrações municipais neste momento que o país atravessa um período de escândalos e arrocho. Até mesmo paralisar a administração no próximo dia 31 será feito pelos prefeitos para chamarem atenção dos governos estadual e federal. Na contramão desta situação, a prefeitura de Barroquinha tem realizado licitações e contratado despesas que demonstram claramente que se existe dificuldades financeiras para atender a população, o mesmo não acontece para contratação de despesas supérfluas e absurdas. Enquanto serviços públicos não são prestados, a Prefeitura através de seus secretários não poupam recursos para contratar fornecimento de lanches, café da manhã e refeições, com valores absurdos que chegam a mais de R$ 165.000,00 (cento e sessenta e cinco mil reais). Para se ter uma ideia do absurdo, somente a secretaria de Saúde está contratando o fornecimento de 2.500 Refeições, enquanto a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social contratou 7.570 lanches. 
A farra foi autorizada pelos secretários municipais através de homologação da licitação 00.008/2015. Para ter acesso as informações detalhadas, veja o link abaixo e clique em homologação por cada secretaria.
http://www.tcm.ce.gov.br/licitacoes/index.php/licitacao/detalhes/proc/73946/licit/59354

MUNICÍPIOS PARALISAM SUAS ATIVIDADES NO DIA 31 DE JULHO

O objetivo é pressionar os governos estadual e federal quanto à dificuldade financeira enfrentada e ao mesmo tempo, um ato público para debater com a população sobre a crise financeira enfrentada
Para denunciar a atual situação de crise financeira das administrações municipais devido à seca e políticas nacionais e estaduais que impactam sobre a economia municipal, as prefeituras do Ceará fecharão as portas no dia 31 de julho. Não haverá expediente interno e somente a emergência hospitalar estará funcionando normalmente. A meta é chamar a atenção dos parlamentares, governo federal e estadual, imprensa e a população sobre as dificuldades enfrentadas pelas gestões municipais.
O eixo principal será o Novo Pacto Federativo. Na ocasião também serão discutidos temas como a saúde, educação, assistência social, seca, entre outros. A crise é o reflexo do desequilíbrio das finanças municipais e evidencia que a receita recolhida hoje não satisfaz ao acréscimo de responsabilidades repassadas aos municípios pela União.
O dia 31 será um ato público onde prefeitos, prefeitas e população irão debater sobre a atual situação e os problemas que afligem o município e, ao mesmo tempo, um movimento estadual preparatório para a mobilização nacional que acontecerá no dia 05 de agosto em Brasília.
“O movimento não é dos prefeitos e sim dos municípios. Podemos avançar com a mobilização dos municípios junto com a população”, enfatizou o presidente interino da Aprece e prefeito de Mauriti, Francisco Evanildo Simão da Silva.
Para tornar a paralisação do dia 31 de julho um movimento padrão e simultâneo, a Aprece construiu um passo a passo a ser seguido.  A paralisação terá início às 9hs com uma coletiva com a imprensa local; às 11hs – ato de mobilização com a sociedade e o momento em que cada prefeito irá esclarecer à população sobre as dificuldades enfrentadas na gestão; às 14hs – visita à Câmara de Vereadores para explanar a situação dos municípios e solicitar apoio; o encerramento está previsto para as 17hs, ficando a critério do município.