quinta-feira, 2 de julho de 2015

POLÍCIA MILITAR DE BARROQUINHA RECUPERA MOTO ROUBADA E PRENDE CINCO PESSOAS POR FURTO E RECEPTAÇÃO.



Policiais militares do destacamento de Barroquinha conseguiram recuperar uma moto furtada há alguns dias atrás naquela cidade, prender os dois acusados e ainda três receptadores.
O crime de furto começou a ser desvendado quando por volta das 21h00 de quarta-feira, 01, o pedreiro José Barbosa da Silva compareceu à unidade policial da cidade e informou aos pm’s que no último dia 10 de junho, por volta das 20h00, havia estacionado sua motocicleta Honda CG 125 Titan, cor vermelha, ano fabricação 1995, sem placa, em frente à escola Carmelita Veras, Centro de Barroquinha, e algum tempo depois, quando foi verificar viu que sua moto não estava mais no local. Já durante o dia de terça-feira, 30 de junho, quando passava pelas proximidades do CRAS de Camocim, (antigo CSU), a vítima reconheceu os dois suspeitos de terem praticado o furto, são elesAntonio Romário Costa Fontenele e Romário Silva Araújo, ambos de 19 anos.
De imediato os pm’s saíram em diligências e depois de algumas horas conseguiram localizar os acusados, encaminhando os mesmos à DPC em Camocim. A dupla confessou o crime e também disse ter vendido a moto na cidade de Camocim. Começou então as diligências para localizar os receptadores, onde o primeiro foi localizado, trata-se de Antonio Amadeu da Mota,adquiriu a moto em uma troca por um cavalo. O segundo receptador também foi localizado, ele foi identificado como Francisco Adriano Sampaio dos Reis, o qual comprou a moto do primeiro receptador por R$ 1.500,00. O terceiro receptador foi identificado como Luís Carlos Santos Reis, também comprou a moto do segundo receptador por R$ 1.500,00.

Um Inquérito por portaria será instaurado na DPC de Chaval para apurar a responsabilidade dos autores.

Efetuaram as prisões: Cb F. Alves, Sds Pereira e Lopes
Camocim Polícia 24h

Câmara aprova redução da maioridade penal


camara deputados

Vinte e quatro horas depois de ver rejeitada a redução da maioridade penal para crimes hediondos e graves, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), conseguiu aprovar, na madrugada desta quinta-feira, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) mais branda costurada por ele com seus aliados. A decisão do plenário reflete o sentimento dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, 87% dos brasileiros são favoráveis a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
Após uma manobra apelidada pelos deputados governistas de “pedalada regimental” e mais de cinco horas de discussão sem manifestantes, mas com direito a dedos em riste e medidas procrastinatórias por parte dos partidos da base do governo, os parlamentares aprovaram por 323 votos a favor, 155 contra, duas abstenções e quatro obstruções a proposta que determina que jovens com mais de 16 e menos de 18 anos sejam punidos como adultos quando praticarem crimes hediondos, homicídio doloso (com intenção de matar) e lesão corporal seguida de morte.
O texto também determina que os criminosos desta faixa etária cumprirão penas em unidades específicas que devem ser construídas por União e Estados. Cunha articulou a solução com seus aliados ainda na madrugada de ontem. Líderes do PSD, do PHS e do PSC apresentaram a emenda que excluía dos crimes passíveis de redução da maioridade tráfico, roubo com causa de aumento de pena, terrorismo e lesão corporal grave, como previa o texto rejeitado na madrugada de quarta-feira por ter atingido apenas 303 votos. Por se tratar de uma PEC, eram necessários 308 votos.
Deputados governistas acusaram Cunha de golpe e disseram que irão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Não imagine que com atitude ditatorial vai intimidar quem quer que seja. Com atitude ditatorial o senhor não vai fazer com que seus interesses prevaleçam. O Parlamento brasileiro não é a casa de vossa excelência”, esbravejou o deputado Glauber Braga (PSB-RJ).
Cunha reagiu: “Não se dê o direito de desrespeitar o presidente da Casa”, afirmou. “Quem não concorda com a decisão, recorra à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) ou ao STF”.
Para os governistas, Cunha armou um “golpe regimental” por não ter se conformado com a derrota da medida que defende. Os deputados argumentam que esta emenda aglutinativa não tem fundamentação em propostas apresentadas durante o período de discussão da sessão de ontem e, portanto, não poderia ser votada.
“Ele não aceita derrota. Esta aglutinativa não tem suporte de conteúdo”, afirmou a líder do PC do B, Jandira Feghali (RJ). “Vamos lutar para evitar um golpe regimental”, disse a deputada antes da votação.
O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) disse que Cunha praticava uma “pedalada regimental”, em alusão às pedaladas fiscais. Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que o presidente da Casa estava cometendo um estupro do regimento. “Há uma violência na interpretação da matéria”.
Aliados de Cunha negaram manobra e dizem que a aglutinativa é regimental, pois baseia-se em elementos do texto original, ainda não votado. “PECs não votadas podem ter partes de seu texto aglutinadas em um texto de consenso. Não é manobra. É um caminho legítimo”, afirmou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).
Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou, nessa quarta-feira, a criação de uma comissão especial para discutir a questão. A avaliação dos senadores foi de que não faz sentido aprovar alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) sem que a Câmara termine a discussão sobre alterações na Constituição.
“Vou conversar com os líderes. Vamos criar uma comissão, para que nós possamos apreciar, num esforço só, todas as matérias relativas à redução da maioridade penal e as alterações no ECA”, afirmou Renan.