quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Mesmo recebendo mais de 4 milhões de reais em 2014, saúde de Barroquinha tá um caos.

Pode ser apenas uma questão de gestão, mas o que chama atenção na saúde de Barroquinha é a total falta de compromisso com a população e com os serviços básicos de saúde no município por parte da secretária Maria Clemilda Veras Alves. Dizer que a receita caiu, que os repasses foram insuficientes é uma desculpa esfarrapada usada para ludibriar as pessoas mais humildes que realmente precisam dos serviços público de saúde em Barroquinha. Além disso, os gastos desnecessários e os pagamentos superfaturados com passagens, medicamentos, entre muitos outros, demonstra que não é falta de dinheiro, mas sim falta de vergonha e de compromisso.

Levantamento feito mostra que a Secretaria Municipal de Saúde de Barroquinha em 2014 recebeu o total de R$ 4.180.189,00 (Quatro milhões, cento e oitenta mil, cento e oitenta e nove reais) o que contraria o que é dito por membros da administração de que faltam recursos e demonstra que os recursos foram gastos de forma errada e mal aplicado e é a Secretária que deve prestar contas à sociedade e não usar discurso demagogo e irresponsável.

As fontes de repasses para a Secretaria de Saúde de Barroquinha foram as seguintes:
FNS (Fundação nacional de Saúde) R$ 2.383.704,10 – Site FNS
FUS (Fundo Único de Saúde) R$ 1.796.484,90 – Site Banco do Brasil
A situação do Hospital Municipal e dos Postos de Saúde é caótica, onde funcionam ainda pela boa vontade e compromisso dos profissionais de saúde que tentam de todas as maneiras atender uma população desprezada pela administração municipal.


Crise financeira compromete Carnaval no Interior do Ceará

Arrochos nas finanças municipais deverão influenciar diretamente na decisão de prefeitos em todo o Ceará que planejam realizar festejos de Carnaval neste ano. Levantamento feito pelo O POVO aponta cancelamentos em três municípios: Piquet Carneiro, Catarina e Iguatu. Outros estudam parcerias com iniciativas privadas ou redução de estruturas. Diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além do alerta de mais um ano de seca, deverão obrigar gestores a abrir mão de promover os eventos.
O TCM considera os gastos com Carnaval “não prioritários”, já que agora todas as prefeituras terão que cumprir as metas de pagar o novo piso salarial de professores (R$ 1.917,78) e o salário mínimo (R$ 788,00), além de estar atentos ao alerta da iminência de mais um ano de estiagem.
“Os gestores são os que sabem melhor da vida de seus municípios, mas onde existe uma tradição de Carnaval nós respeitamos que se promova, até pelas receitas que são geradas para estas cidades. Contudo, aqueles que enfrentam dificuldade em folha de pagamento não há por quê promover o evento”, explicou o presidente da Aprece e prefeito de Piquet Carneiro.
Depois da orientação do Tribunal de Contas, diversos municípios cearenses já estudam manobras para a promoção do evento. Alguns deles deverão optar por estruturas menores; outros veem como saída realizar parcerias com setores privados, ou ainda abrir mão de realizar.
De acordo com o TCM, mesmo aqueles municípios que não se enquadram em situações preocupantes, principalmente com folha de pessoal, os prefeitos deverão “agir com prudência e razoabilidade, de modo a evitar o desperdício de recursos e o desequilíbrio das contas públicas”.
“Temos que apertar o cinto. A situação em nossos municípios está difícil, e exige de nós mudanças urgentes”, defendeu o prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara (PRB). Em 2014, 62 cidades cearenses não realizaram Carnaval; 24 delas desistiram dos gastos. À época, diversos municípios estavam em estado de calamidade pública.
Click na image para ampliar e ver a situação de cada município

Fonte: O Povo