quinta-feira, 13 de outubro de 2011

EX-PRESIDENTE GLEISON MARINHO DA CÂMARA DE BARROQUINHA TERÁ QUE DEVOLVER DINHEIRO DE ALUGUEL SUPERFATURADO



                     JUSTIÇA ENTENDEU QUE VEREADOR 
             GLEISON MARINHO LESOU COFRES PÚBLICOS
O Ex-Presidente do Legislativo de Barroquinha, Vereador Gleison Marinho teve suas contas desaprovadas com aplicação de Nota de Improbidade pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará. Até aí nada muito raro em tempos em que o que não falta é gestor em situação idêntica. Porém, nessa caso, o processo que gerou a desaprovação traz um dado curioso. É que entre as constatações, estava a compra, por parte do vereador, de um ar-condicionado usado de propriedade de seu sobrinho para as dependências da Câmara. Além dessa "marmota", agora surgiu outra, que atingiu em cheio o bolso do vereador.  
É que o Poder Judiciário de Barroquinha, por meio do Juiz Antonio Carneiro Roberto, condenou o vereador Gleison Marinho e sua irmã Maria Lúcia, que por sua vez é madrasta do Prefeito de Barroquinha, Ademar Veras, à devolverem aos cofres públicos o valor relativo à reforma feita pelo ex-presidente do legislativo no imóvel de propriedade de Maria Lúcia para comportar o poder legislativo. 
A denúncia, feita pelo ex-prefeito Jaime Veras, refere-se à contratação superfaturada de aluguel de um imóvel de propriedade de Maria Lúcia para comportar o Prédio da Câmara Municipal pelo valor de R$ 1.300,00 mensais. Além disso, o ex-presidente Gleison Marinho, fez ainda por conta própria e com dinheiro público, a reforma do prédio particular de sua irmã Maria Lúcia sem qualquer previsão contratual ou legal. Ocorre que no decorrer do processo, por ordem do Juiz de Direito, foi procedida uma avaliação do imóvel para fins de aluguel, onde se constatou que o valor de R$ 1.300,00 pagos mensalmente à Maria Lucia, por seu irmão Gleison Marinho, estava fora (e põe fora nisso) do preço de mercado, configurando assim o superfaturamento no valor e o consequente prejuízo ao Erário. Além disso, a reforma realizada não tinha qualquer previsão contratual. Segundo a denúncia, a reforma ocorreu tão somente para beneficiar a irmã de Gleison Marinho.  Gleison fará o ressarcimento através de desconto em seu salário.

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