quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Prefeito de Granja desmente acusações do deputado Gony Arruda sobre desapropriações



O prefeito do município de Granja, Romeu Aldigueri (Pros), foi acusado pelo deputado estadual Gony Arruda (PSD) de invadir terrenos e pagar preço abaixo do valor de mercado para dar espaço a obras da Prefeitura. As denúncias foram feitas durante discurso na Assembleia Legislativa, na terça-feira, 17. Nesta quinta-feira, 19, o prefeito desmentiu as afirmações e afirmou que entrará com processo contra o deputado por calúnia e difamação.

Romeu Aldigueri disse considerar uma aberração a crença de que um ente público como a Prefeitura possa invadir um terreno sem que o proprietário acione a Polícia e a Justiça. Segundo o prefeito, foram feitas mais de 20 desapropriações, com acompanhamento e permissão judicial, para dar espaço a obras da prefeitura que vão desde a construção de escolas de Ensino Médio, com verba do Governo Estadual, até a construção de quadras de esporte com recursos do município.

O prefeito destacou que, de todas as desapropriações, três proprietários recorreram do valor de indenização estabelecido pela Justiça, mas dois casos já foram ganhos pela Prefeitura em segunda instância. Aldigueri criticou que os pais de Gony Arruda administraram a cidade por dois mandatos cada, mas pouco fizeram por Granja.
 
O atual prefeito garantiu que dará entrada em um terceiro processo contra Gony Arruda, por calúnia e difamação. Segundo ele, esse não é o primeiro episódio em que precisa recorrer judicialmente contra acusações do deputado. “Há dois anos ele não faz outra coisa a não ser caluniar”, reclamou Aldigueri.

Gony afirmou que há indenizações no valor R$ 20 mil para cada terreno, diferente do total pago em outro local pelo Governo do Estado. “Para fazer a delegacia de Granja, o governador Cid Gomes pagou R$ 137 mil reais e o terreno nem era no centro com os que são desse proprietário”, disse. Ele afirmou não ser contra as obras prometidas nos terrenos, mas criticou a forma como o processo é conduzido. O deputado frisou que levará o caso ao Ministério Público.

O deputado Sérgio Aguiar (Pros) contestou as denúncias e ressaltou o acompanhamento judicial nas desapropriações “É preciso dizer que o Tribunal de Justiça deu a emissão de posse”, afirmou Sérgio Aguiar.

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