quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CADÊ O DINHEIRO DA SAÚDE DE BARROQUINHA? FALTA DINHEIRO PARA MEDICAMENTOS, MAS SOBRA PARA OUTRAS FINALIDADES.

A Saúde de Barroquinha tem passado por diversas fases: inversão de prioridades, falta de medicamentos básicos para atendimento obrigatório, falta de material nas unidades de saúde, dificuldades de acesso ao sistema de marcação de consultas, etc.
O que tem sido presenciado, é o completo descaso da gestão da Secretária de Saúde Maria Clemilda Veras com o funcionamento dos serviços de assistência à saúde no município de Barroquinha, o que se levava a pensar que o setor estava com dificuldades financeiras, mas a realidade mostra outra coisa. Enquanto não existe dinheiro para comprar remédios e nem material básico, na secretaria sobra para gastar com programas que não geram praticamente nenhum custo para o município. Acredite se quiser?  Basta ver o valor que a Secretária de saúde licitou e homologou para despesas com um programa PRESERVAR PARA MELHOR VIVER, programa este que consiste em conscientização para limpeza de praias e salgados que está custando os olhos da cara para a população, ultrapassando 100 mil reais, sem que ninguém saiba onde se joga todo esse dinheiro. VEJA:
O mais estranho aconteceu em agosto, quando a Secretária pagou mais de 30 mil reais em um único dia, sendo necessários 2 Notas Fiscais e 2 cheques. Ora, se o pagamento era para a mesma empresa e referente ao mesmo serviço, fica a pergunta no ar: Porque foi feito em 2 cheques no mesmo dia para pagar a mesma empresa? O normal e de praxe, é o pagamento ser feito nominal a empresa e de uma só vez, não necessitando de 2 cheques, deixando transparecer que os pagamentos são para destinos diversos. VEJA:

Enquanto a população sofre com a falta de um atendimento melhor, com a falta de medicamento, sendo maltratada e massacrada por gestores, falta de transporte de pacientes, sobra dinheiro para irrigar programas que não se sabia que custo teria ao município. Aqueles que sofrem esperando um atendimento digno e medicamentos de uso continuo que a administração diz não poder oferecer por falta de recursos, deve saber pra onde esses recursos estão indo.

2 comentários:

  1. Bom dia! Venho informar que infelizmente, esta matéria foi publicada sem a responsabilidade de se apurar os fatos, antes de divulgá-los. Meu nome é Mariana Machado Matos, sou coordenadora de Endemias, VISA e Vig Ambiental de Barroquinha-CE. O projeto em questão nesta matéria " Projeto Saúde Ambiental: Preservar para viver melhor" foi um projeto elaborado por mim, e pela coordenadora da epidemiologia Vanessa Silva Farias, juntamente com a Letícia (assessora da saúde na época da elaboração) em 2012 e financiado pela Fundação Nacional de Saúde- FUNASA. Barroquinha inclusive, foi um dos primeiros municípios a ser contemplados e bastante elogiado por esta iniciativa. O mesmo começou a ser executado em julho de 2014 através da Empresa educar consultoria, contando sempre com a participação dos idealizadores do projeto.
    Seu principal objetivo é promover ações preventivas e educativas em saúde ambiental como preservação e tratamentos das fontes de água, cuidados com o lixo e prevenção de doenças, com a finalidade de proporcionar a melhoria da saúde pública, visando melhor qualidade de vida e a redução dos impactos ambientais nessas comunidades.
    O projeto terá duração de um ano, e contempla 6 assentamentos e 3 áreas de dunas, desde julho já estão sendo realizadas diversas ações de preservação ambiental em todo o município, o que está proporcionando a participação de toda a população, nas campanhas, palestras, fóruns, cursos e capacitações.
    Até o momento já foram realizadas as seguintes ações:

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  2. 1ª ETAPA:
    Lançamento e divulgação do projeto que aconteceu dia 16 de Julho, no Pólo de Convivência Social Vicente Veras, No evento estiveram presentes aproximadamente 100 pessoas entre os presentes as autoridades municipais, representantes da FUNASA, Técnicas da Educar Consultoria Municipal, Coordenadores da Secretaria de Saúde, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Controle de Endemias, Fiscais de Vigilância Sanitária, Presidentes de Associações e Gestores Municipais.
    Mobilização: Dias 17 e 18 de Julho foram realizados encontros em todas as comunidades, para apresentação do projeto através de exposição de fotografias do mesmo e debates sobre preservação e uso racional das fontes de água, acondicionamento e destino do lixo.
    Mobilização: Dias 29, 30 e 31 de Julho foram realizadas exibição dos filmes com temáticas sobre a preservação ambiental: “O caminho do lixo” e Carta de 2070- o fim da água”, em todas as comunidades.
    Divulgação e sensibilização da população: Dia 31 de Julho, as 19:00h, na praça da Matriz, foram realizadas uma apresentação de dança de crianças da Creche Municipal Castelinho Vermelho e um grupo de teatro de bonecos que se apresentaram de uma forma lúdica e divertida, abordando temas de grande relevância para a preservação do Meio Ambiente.
    2ª ETAPA:
    Campanha de Arborização: Realizada no período de 03 a 05 de Setembro nos 07 assentamentos atendidos pelo projeto,nessa fase foram distribuidas plantas frutiferas e realizadas palestras sobre beneficios das frutas para a saúde. A campanha se encerrou na sexta-feira dia (05) com uma mobilização na praça da Matriz a partir das 17:00h, com a distribuição de plantas nativas e orientações sobre a importância da arborização urbana.

    Ação Praia Limpa: Dia 22/10/14 a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria de Turismo, Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca, juntamente com a educar consultoria executaram durante todo o dia, mais uma ação do Projeto de Saúde Ambiental Preservar Para Viver Melhor. A etapa Campanha Praia Limpa foi realizada nas praias de Curimãns que contou com a participação dos alunos da Escola Municipal Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e no período da tarde na Praia Nova, com a presença da população local que foi orientada a participar da limpeza e manter a praia sempre limpa.
    Esperamos com o projeto despertar as comunidades sobre sua responsabilidade ambiental, e expandi-lo para as demais comunidades municipais.

    Quero deixar claro que esta postagem não tem finalidade política, mas sim técnica.
    Atenciosamente,

    Mariana M. Matos

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