O bolso do consumidor fortalezense está ainda mais apertado. Pesquisa da Fecomércio divulgada hoje, 7, revela que 68,6% dos consumidores da Capital cearense possuem algum tipo de dívida. Apesar de o resultado ser o mesmo do mês de março, o aumento no comprometimento da renda com o pagamento de dívidas – que atingiu o valor máximo desde o início da pesquisa – indica que o excesso de dívidas já compromete a capacidade de consumo.
A proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve crescimento de 0,3 pontos percentuais, indo para 18,5% neste mês. Os problemas financeiros afetam mais as mulheres (21,4% afirmam possuir contas em atraso), com idade entre 25 e 34 anos (24,1%) e com renda familiar inferior a cinco salários mínimos (20,6%).
O tempo médio de atraso é de 59 dias e a principal justificativa para o atraso é o desequilíbrio financeiro - a diferença entre a renda e os gastos correntes – citado por 71,2% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 21,6%, seguindo pela perda de prazo por esquecimento (4,8%).
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