domingo, 23 de julho de 2017

Eunício irá instalar comissão no Senado para discutir Reforma Política.


O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), segundo o Estadão deste domingo (23), “vai atender ao pedido do senador José Serra (PSDB-SP) e instalar uma comissão para discutir a reforma política no Senado na primeira semana de agosto”.

Ainda segundo a publicação, “a relatoria da comissão deve ser entregue a Serra, que defende o sistema distrital misto e o parlamentarismo. A presidência não está definida”.

Entenda

Como o Ceará News 7 já noticiou, Eunício quer o mais rápido possível a aprovação da reforma política. Por ele, os deputados e senadores seriam eleitos já a partir de 2018 por meio de voto distrital misto, que você pode entender melhor aqui. O peemedebista também defende o fim das coligações nas eleições proporcionais e a adoção da cláusula de barreira.

Segundo O Globo, “o senador é a favor do voto distrital misto, mas Maia tem argumentado que na Câmara a proposta capaz de gerar consenso é o chamado ‘distritão’. Por isso, a intenção é aprovar o ‘distritão’ para 2018 e, a partir de 2019, se definirá o modelo definitivo para as eleições de 2022”.

Fonte: cearanews7

DIÁLOGOS PÚBLICOS EM BITUPITÁ.

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O Prefeito Municipal de Barroquinha esteve reunido em 20 de junho de 2017 às 16 horas na escola Santa Adelaide no Distrito de Bitupitá, juntamente com Vereadores, Associações, Sindicatos, Entidades Religiosas e demais segmentos, Conselho de Classes e demais representantes locais que representam a população. Na ocasião foi realizado o terceiro encontro de apresentação do Programa Diálogos Públicos, ainda na ocasião Prefeito Professor Ademar, apresentou obras, projetos, programas e equipamentos adquiridos pelo o município de 2009 a 2016 nas áreas da: saúde, educação, infraestrutura e serviço social, o público presente teve espaço para sugestões às quais serão analisadas e executadas se dentro do plano orçamentário municipal.

Fonte: prefeitura

TRE estuda alternativas à perda de zonas no CE



Prestes a concluir um estudo técnico que determinará quais e quantas zonas eleitorais serão extintas no Estado, o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) busca administrar cobranças de servidores, juízes e dos próprios eleitores ao mesmo tempo em que, embora sustente que um rezoneamento não trará qualquer comprometimento ao trabalho da Justiça Eleitoral, cumpre, sem concordância integral, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em entrevista ao Diário do Nordeste, a presidente do TRE-CE, desembargadora Nailde Pinheiro, reconhece que, com a implantação de mudanças, haverá um distanciamento de zonas dos chamados municípios-sede no Interior do Estado, mas aponta que a Justiça Eleitoral já discute estratégias para que a distância física não signifique ausência da instituição nas localidades que serão afetadas.

Se, quando assumiu a presidência da Corte Eleitoral, em junho, a palavra de ordem era minimizar prejuízos com o rezoneamento, classificado pela desembargadora como "imposição do TSE", o objetivo está, nas palavras dela, sendo alcançado: inicialmente estimado em 20, o número de zonas a serem extintas no Interior do Estado, segundo conclusões preliminares do estudo técnico, está entre 18 e 19. Fortaleza, por outro lado, deve ganhar quatro zonas a partir de transferências, o que resultará em perda total de 14 a 15 zonas eleitorais no Ceará.

Mudanças recentes

Após a realização de um rezoneamento recente, concluído em 2015, não estava nos planos da Corte Eleitoral do Ceará o enxugamento de mais zonas eleitorais. O trabalho anterior, fruto de iniciativa do próprio TRE-CE, teve impacto em nove municípios que deixaram de ser sede de zona, enquanto outros nove passaram a ser sede. Itapipoca, por exemplo, perdeu uma zona para o município de Caucaia, que passou a ter três. Eusébio, que não era sede de zona, tornou-se uma. O resultado, de acordo com Nailde Pinheiro, "fez com que algumas imperfeições deixassem de existir" e não gerou, segundo ela, qualquer problema nas eleições de 2016.

Com a aprovação de três alterações ao texto da resolução nº 23.422/2014 no dia 16 de março deste ano, porém, o plenário do TSE decidiu estabelecer novos critérios para a criação e instalação de zonas eleitorais no País. Pela proposta, agora, cada zona deve ter, no mínimo, 100 mil eleitores e, no máximo, 200 mil. Em 16 capitais, isso deve significar a extinção de 72 zonas eleitorais no total, gerando uma economia de cerca de R$ 13 milhões ao TSE por ano, conforme projeções da Justiça Eleitoral.

No TRE-CE, estudo técnico que envolve a Corregedoria Regional Eleitoral, magistrados e servidores da área de tecnologia da informação será concluído em agosto próximo, quando a definição do enxugamento de zonas, então, será remetida ao TSE. A presidente da Corte Eleitoral do Ceará diz que a "mobilização" em torno do estudo "tem sido grande": o Tribunal tem dialogado com parlamentares, representantes dos magistrados e mesmo com juízes, já que, com a extinção de zonas, alguns perderão a função eleitoral e os ganhos financeiros que ela representa; além de servidores que, diante da possibilidade de transferência de zonas, têm levado pleitos à presidência do TRE-CE.

"A resolução toma como parâmetro a densidade demográfica e também a quantidade de eleitores nas mais diversas zonas eleitorais aqui do Estado do Ceará. O que vejo? Nesse estudo técnico, inicialmente, dizíamos uma diminuição de 20 zonas, mas, segundo o que me foi repassado - não é um estudo definitivo -, talvez fique entre 18 e 19 zonas eleitorais a menos. E por conta disso estamos redimensionando: zonas que seriam extintas estamos trazendo para Fortaleza. Nós não estamos criando zonas, estamos apenas realocando zonas que eram do Interior e trazendo mais zonas para a Capital. É uma transferência, não uma criação, até porque o TSE hoje não permite - muito pelo contrário, quer que haja uma redução", detalha.

Resposta à sobrecarga

A transferência de zonas para Fortaleza, aliás, é vista como positiva pela desembargadora, uma vez que, com a sobrecarga de trabalho para juízes em eleições anteriores, a instalação de mais zonas era uma reivindicação dos magistrados que atuam na Capital, que hoje tem 13 zonas eleitorais. No Interior, são 110. "Chegava-se no dia de uma eleição e eles tinham a maior dificuldade, porque houve um inchamento da população desses locais mais afastados, periferias, com o êxodo rural, fazendo com que determinadas zonas que tinham uma quantidade de eleitores (no Interior) tivessem uma diminuição grande, e ficasse uma sobrecarga na Capital", observa Nailde Pinheiro.

Por outro lado, a extinção de zonas no Interior do Estado é alvo de questionamentos sob o risco de que eventual distanciamento da Justiça Eleitoral dê abertura para a prática de ilicitudes por políticos. "Já fui procurada (para) saber: 'a senhora não acha que, com essa questão, os políticos não ficarão mais à vontade para praticar atos que digam respeito ao arrepio da lei?'. Eu digo: hoje, para tudo que acontece saindo da curva, temos a ouvidoria aqui, que recebe diuturnamente reclamações e, muitas vezes, são assuntos que, na própria comarca, o juiz, embora não estando presente, vai estar próximo e vai dar uma resposta. Nós não vamos deixar ninguém desabrigado da Justiça Eleitoral, teremos o maior rigor. Temos o Ministério Público, que é nosso aliado, e vai ficar também responsável por essa vigilância maior", sustenta.

Em um contexto, porém, em que promotores relatam dificuldades de acompanhamento de processos por conta de transferências e outras limitações do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), bem como no momento em que o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) remeteu à Assembleia Legislativa projeto de lei que reformula a organização judiciária estadual, com a extinção de comarcas no Interior, Nailde Pinheiro defende que a população deve "acreditar nas mudanças" e confiar nas instituições, independentemente da presença física de juízes e outros atores cujas funções são fiscalizar, coibir e punir ilícitos eleitorais.

"Hoje, o povo já tem consciência de que determinadas pessoas que têm processos já não são benéficas para determinada zona eleitoral. A pessoa, hoje, tem o raio-X de determinados políticos, então acho que, hoje, o fiscal maior das nossas eleições deve ser o eleitor. A gente tem que creditar a esse eleitor essa fiscalização, essa fase moralizadora", acredita a desembargadora.

Polos

"Estamos num processo de mudanças e temos que acreditar nessas mudanças, temos que confiar nas instituições, porque a instituição pode não estar presente fisicamente, mas tem um olhar através da tecnologia, está recebendo denúncias, tem a ouvidoria, nós da Presidência, da Corregedoria, acompanhamos de perto tudo isso. Acredito que, hoje, não posso ir com o discurso de que isto vai fazer com que a Justiça Eleitoral não esteja próxima do eleitor. Não, eu digo que, independentemente deste prédio físico, teremos ali uma atuação da Justiça Eleitoral, seja através dos magistrados, seja através de servidores", completa Nailde.

Tal atuação, acrescenta ela, será viabilizada com a instalação de polos do TRE-CE em municípios que perderão zonas eleitorais, a exemplo do que já ocorreu em eleições anteriores. "Nós teremos mais polos. Hoje, a Justiça Eleitoral, em ano eleitoral, trabalha com polos. É um polo em Iguatu, um polo em Sobral, um polo em Juazeiro do Norte, então teremos que aumentar essa quantidade de polos, que são pessoas que chegam naquele momento, com aquele objetivo maior. Eles trabalham aqui na sede (do Tribunal), muitas vezes trabalham no Fórum de Fortaleza, e se deslocam para o Interior, porque a atividade-fim, no decorrer do ano, não é trabalhar com eleições, mas, em se tratando de eleições, eles vão ao encontro desse trabalho e dão a sua contribuição, sem falar no esforço dos magistrados", explica.

Economia 'irrisória'

O discurso otimista, contudo, não isenta de críticas a resolução do TSE. A presidente do TRE-CE aponta, por exemplo, que há unidade federativa que perderá cerca de 40% das zonas eleitorais. Em reunião realizada em Brasília no dia 24 de maio, relata ela, presidentes de TREs e o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, argumentaram que a economia a ser gerada com a extinção de zonas é "irrisória" diante da proposta do TSE.

"Argumentamos, colocamos no papel e enviamos isso ao TSE, mas até agora ninguém teve nenhuma resposta com relação a esse assunto", diz. Nailde Pinheiro cita, ainda, que uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela AMB contra a resolução, "mas os ministros do Supremo preferiram antes ouvir o presidente do TSE, e não tem nada definido ainda sobre essa questão".


As zonas eleitorais a serem impactadas pelo rezoneamento e o prazo de execução no Ceará ainda serão definidos. Com o cumprimento da resolução, a desembargadora não espera algum retorno direto do TSE ao TRE-CE, mas acredita em ganhos à Justiça Eleitoral. "O TSE, quando repassou a resolução, não foi dizendo: 'se você diminuir tanto, terá um repasse de tanto'. Foi o ganho na instituição TSE, porque essa questão da limitação de gastos não é só da Justiça em si, é de todo o complexo, o País está vivendo essa questão, mas é o que eles dizem: quanto à eleição, nenhum prejuízo".
Fonte: DN

sábado, 22 de julho de 2017

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) propôs, na última quinta-feira (20), Ação Civil



Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa em desfavor do ex-prefeito do Município de Milagres, Hellosman Sampaio de Lacerda. Segundo apuração do MPCE, constatou-se que o ex-prefeito não empregou o mínimo exigido constitucionalmente na Educação e na Saúde, além de não ter sido eficiente na cobrança de recebimento de créditos em favor do fisco municipal.

Milagres: MP denuncia Hellosman por não aplicar corretamente dinheiro na saúde e educação

“Foi aplicado apenas 16,21% do montante da receita de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino, quando a Constituição exige aplicação mínima de 25%. No que diz respeito à aplicação de verbas na saúde, a legislação prevê o mínimo de 15% das receitas municipais, mas o ex-prefeito aplicou apenas 14,05%”, destaca o promotor de Justiça Saul Cardoso Onofre de Alencar, titular da Comarca de Milagres.

Além do baixo investimento nas pastas de Saúde e Educação, a ACP destaca que o ex-prefeito deixou de cobrar em favor do fisco municipal o valor de R$ 12.237,15, referente a multas impostas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Dinheiro este que poderia ter sido revertido em favor da sociedade, com a oferta de serviços de melhor qualidade”, reforça o promotor de Justiça Saul Alencar.


Com MPCE

Autoridades estão a um passo de perder carros oficiais pagos com dinheiro público.


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara aprovou a proibição do uso de carros oficiais por autoridades.

De autoria do deputado Pedro Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, a proposta acaba com o direito a carros oficiais de deputados, senadores, juízes, promotores, procuradores e ministros de tribunais superiores, de Contas e conselhos, com informou o Radar On-Line.

É bom lembrar que tudo isso é pago com dinheiro público. O projeto ainda precisa ser chancelado pelo Plenário da Câmara e pelo Senado, antes ir à sanção da presidência da República.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

MAIA QUER DISTRITÃO

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Em relação ao distritão, que se traduz, também, como a verdade eleitoral, na medida em que seriam eleitos os mais votados, mais de 400 deputados já assinaram compromisso pela sua aprovação.

Maior defensor da proposta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cabala votos a favor e está tentando acelerar a sua tramitação na comissão especial da reforma política para ser colocada em votação no plenário da Casa até 15 de setembro. A rigor, o que se ouve no Congresso é que a reforma política se restringiria a dois itens: o distritão e o fundo eleitoral.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Justiça afasta secretário de Tururu e bloqueia bens da Prefeita e marido por fraude

Na última quinta-feira (19/07), foram cumpridas medidas liminares por ordem da juíza titular da Comarca de Tururu, Janaína Graciano de Brito, determinando o afastamento do secretário de infraestrutura de Tururu, Cezanildo Araújo Sobrinho, e o bloqueio de bens da prefeita Maria de Fátima Galdino, do seu marido e ex-prefeito José Galdino de Albuquerque, e do empresário Francisco Adelson Fernandes de Lima, responsável pela coleta de lixo na cidade.

As medidas foram deferidas após o ajuizamento de ação de improbidade administrativa pela promotora de Justiça Brenda Marialva Teixeira, em conjunto com o grupo de trabalho instituído pela Procuradoria Geral de Justiça integrado pelos promotores de Justiça Breno Rangel, Flávio Bezerra, André Zech, Fábio Ottoni, Erick Pessoa e Patrick Oliveira.

Na ação judicial, os promotores de Justiça sustentam que a prefeita de Tururu contribuiu para situação emergencial e caótica no serviço de coleta de lixo em janeiro deste ano, “por conta de sua deliberada inércia tanto na transição de governo como no início da nova gestão”, consta na ação. Por conta do decreto de emergência publicado pela Prefeitura, foi realizada uma dispensa de licitação para contratação da empresa F.A. Fernandes de Lima ME, de propriedade de Francisco Adelson.

No pedido à Justiça, o MP cearense acusa o secretário de infraestrutura Cezanildo Araújo e o empresário Francisco Adelson pelos crimes de peculato e dispensa ilegal de licitação, com penas que chegam a 12 anos de reclusão. Segundo os membros do MP Estadual, foram encontradas diversas ilegalidades na dispensa, que foi conduzida pelo gestor da pasta de infraestrutura.

O processo não possuía justificativa no preço e falta de motivação na escolha da empresa vencedora do certame. Foram encontrados também fraudes na execução e pagamento do contrato, principalmente pelo fato da empresa não possuir capacidade técnica e ter realizado o serviço em tempo e quantidade muito menores do que estava obrigada. Mesmo tendo conhecimento da falta de execução de parte dos serviços, o gestor municipal de infraestrutura ordenou pagamento do valor integral do contrato, gerando, assim, graves prejuízos aos cofres públicos, totalizando mais de R$ 126 mil.

Segundo a Promotoria de Justiça, a prefeita municipal estava ciente de todas as fraudes, não tomando qualquer medida para evitá-las. Já seu esposo, o ex-prefeito José Galdino de Albuquerque, embora não ocupe cargo público em Tururu, participa ativamente da gestão municipal, chegando a selecionar pessoas sem concurso público, e sem qualquer contrato para prestarem um serviço irregular de coleta de lixo para a Prefeitura, antes mesmo do processo de dispensa.


Com decisão da magistrada, o secretário Cezanildo Araújo fica afastado de suas funções públicas em Tururu e José Galdino proibido de frequentar órgãos públicos. Foram ainda bloqueados imóveis, automóveis e quantias de dinheiro de todos os envolvidos, inclusive da prefeita. Se condenados, eles sofrerão perda do cargo público, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios.

EM CAMOCIM, DUPLA EM MOTO EXECUTA INDIVÍDUO A BALA NO BAIRRO BRASÍLIA


Um homem conhecido como "Jarbas" foi executado a bala por volta das 18h30 desta quinta-feira, 20. Segundo informações enviadas pela polícia ao blog Camocim Polícia 24h, a vítima estava na Rua Paissandu, bairro Brasília, próximo à sua residência quando chegou uma dupla trafegando em uma moto Honda Titan de cor preta, sendo que o garupeiro sacou uma arma de fogo e disparou vários tiros contra a vítima que veio a óbito ali mesmo no local.

Assembleia Legislativa aprova em primeiro turno emenda que extingue o TCM.


Pelo placar de 32 a 8, a Assembleia Legislativa aprovou, nesta noite de quinta-feira, o parecer do deputado Osmar Baquit (sem partido) que extingue o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).A matéria exigirá um segundo turno, o que só ocorrerá no mês de agosto, quando da retoma das atividades da Casa. Compareceram à sessão 40 deputados.

Como nessa primeira votação, a PEC exigirá o apoio de pelo menos dois terços dos parlamentares para ter aprovação.


O governo estadual quer extinguir o tribunal baseado em questões de economia, mas o presidente do TCM, Domingos Filho, garante ser “pura perseguição política”. Ele era aliado do governador Camilo Santana (PT) e dos Ferreira Gomes, mas, por ser acusado de ter fomentado a candidatura de Sérgio Aguiar contra a reeleição do presidente da Casa, Zezinho Albuquerque, acabou se transformando em inimigo político.

Corrupção em Soboeiro: prefeito Gotardo e secretários são afastados pela Justiça

 
O juiz da Comarca de Saboeiro, Ramon Aranha da Cruz, acatou pedido do Ministério Público e decidiu afastar do cargo o prefeito Gotardo Martins e nove agentes públicos, entre secretários e servidores por irregularidades na aplicação do dinheiro público. A ação de  improbidade administrativa foi ajuizada pelo promotor Herbet Gonçalves Santos. O juiz determinou ainda o  bloqueio de mais de R$ 3,4 milhões dos suspeitos por fraudes em licitações e superfaturamento de contratos.

Foram afastados, além do Prefeito José Gotardo dos Santos Martins e sua esposa Tânia de Alencar Rocha Martins, a secretária de assistência social, as secretárias de finanças, saúde e educação, respectivamente, Suzete dos Santos Nocrato Moura, Ivolita Casimiro Fernandes Vieira e Rita de Cássia Pereira, o pregoeiro oficial José Alves de Alencar, o assessor especial do gabinete do Prefeito Luiz Flamarion Palácio de Morais Santos Filho e o coordenador de habitação Heridenisson Lopes de Olinda. A justiça também determ inou o bloqueio de automóveis, imóveis e quantias em dinheiro de todos os demandados, inclusive do chefe do executivo municipal.

Se condenados, eles sofrerão perda do cargo público, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios. Além disso, as empresas Conceito Assessoria, RH Contabilidade, L&E Martins e M. Ferreira da Silva, tiveram suas atividades suspensas, conforme Lei Anticorrupção.

Na ação, o MPCE sustenta que o prefeito Gotardo realizou, somente em 2017, contratações em valores exorbitantes, superando cinco milhões de reais, porém os serviços não foram prestados ao Município. Tais fatos, de acordo com o MP, eram do conhecimento do gestor municipal. “Constata-se que estas contratações consubstanciam claro favorecimento sem qualquer retribuição aos cidadãos deste Município que, com seus impostos, realizam o pagamento de seus salários”, destacou o magistrado na decisão.

Ainda foragido

O filho do prefeito Uriel de Alencar Rocha Martins continua foragido da Justiça. Consta no banco nacional um mandado de prisão em aberto em desfavor do mesmo. A justiça já negou dois pedidos de liberdade provisória do investigado. As acusações são de prática de crimes de usurpação de função e peculatos, consistentes em emissão de vales de combustíveis para abastecimentos de veículos particulares.

DETALHES DAS INVESTIGAÇÕES

Servidores fantasmas
A investigação preliminar do MPCE apurou que Luiz Flamarion Palácio de Morais Santos Filho (assessor de gabinete) e Heridenisson Lopes de Olinda (coordenador de habitação) recebem salários do Município de Saboeiro, mas não exercem nenhum tipo de trabalho em prol da sociedade local, pois que moram em Fortaleza e Juazeiro do Norte, respectivamente. Tais servidores, segundo provas colhidas, não frequentam a cidade de Saboeiro.

Locação de veículos

De acordo com o MPCE, o Município de Saboeiro contratou empresa de locação de veículos no valor de R$ 1.049.400. Entretanto, foi apurado que a empresa Mendes Júnior não possuía a frota de veículos, tendo que realizar a subcontratação de quase 80% dos carros. Segundo o promotor Herbet Gonçalves, vários veículos supostamente locados não foram entregues ao Município, porém os valores são repassados para a empresa.

Assessoria de Contabilidade e Tributação

Segundo a Promotoria de Justiça de Saboeiro, a Prefeitura realizou contratações de quatro empresas de contabilidade com “valores exorbitantes”, chegando ao patamar de R$ 1.124.582 para a execução de um único serviço, gerando a ocorrência de vários pagamentos por trabalhos não realizados.

Serviços de internet

O município contratou, ainda, serviços de internet com sobrepreço de 150% do valor. O contrato foi firmado no valor de R$ 95.920, porém, ocorre que o valor gasto foi de R$ 35.200 com a subcontratação para outra empresa SOLNET, da cidade de Cedro. Em depoimento prestado no inquérito civil, a dona da empresa M. Ferreira da Silva-ME, ganhadora da licitação, afirmou que não possui conhecimento de informática e de internet, não possuindo sequer provedor de internet. Segundo provas colhidas, a Prefeitura já teria pago valores antes mesmo do resultado da licitação o que caracteriza fraude.


Com informações do Ministério Público Estadual