O senador Eunício Oliveira (PMDB), ainda não afirma, categoricamente,
estar fora da aliança liderada pelo governador Cid Gomes (PROS), o que
pretende fazê-lo, preferencialmente, na primeira quinzena de abril,
passado a desincompatilização, mas, enfaticamente já passou a dizer, sem
reservas, que é candidato ao Governo do Estado, custe o que custar,
disposto, assim, com certo dissabor, de estar num palanque diferente
daquele das três últimas eleições (2006,2010 e 2012), para enfrentar
qualquer um dos até bem pouco correligionários. Sem mágoas, diz ele, o
discurso da campanha será propositivo, tanto da sua parte quanto da dos
aliados que abraçarem sua causa.
Alguns dos mais próximos do governador Cid Gomes ainda duvidam, mesmo
sem demonstrarem muita convicção, se Eunício terá ou não disposição para
o enfrentamento, embora reconheçam estar um pouco esgarçada a relação
entre ambos, apesar de nenhum dos dois, publicamente, ter feito
manifestações menos lisonjeira ou de desaprovação capazes de justificar
um afastamento.
Ostensiva
Governador e senador, porém, já não são mais vistos juntos tão amiúde
como outrora. Eunício não tem frequentado, há um certo tempo, os
púlpitos montados para os séquitos do governador em eventos no Interior
do Estado. Ao contrário, tem tornado mais ostensiva a formação do seu
próprio palanque.
Experiente como é, o senador sabe da dificuldade de montar uma chapa
com os adversários de Cid Gomes, principalmente por conta dos
compromissos das agremiações de todos eles com a campanha presidencial,
embora esteja convicto de ter não só a simpatia pela sua postulação,
como, também, o apoio informal.
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