sexta-feira, 14 de julho de 2017

PREFEITA DE GRANJA DEMITE SERVIDORES ÀS VÉSPERAS DE SHOWS CARÍSSIMOS


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A Prefeita de Granja, Amanda Arruda (PDT), através de decreto municipal expedido na quarta-feira (12), anulou o processo seletivo que empregou, a partir do início deste ano, centenas de servidores temporários na Prefeitura Municipal. No decreto ela diz que resolveu agir assim em razão de uma recomendação do Ministério Público, que por sua vez detectou graves irregularidades no processo seletivo. A denúncia teria partido de candidatos que se sentiram lesados nos seus direitos.
Em sua decisão, o Promotor Rodrigo Coelho deixa entendido que as contratações foram feitas como moeda de troca, privilegiando aliados políticos da situação, prejudicando profissionais realmente gabaritados. Além disso, a entrevista, segundo o MP, não foi feita de forma idônea, transparente. Ao final da decisão, o MP deixa claro que, caso a recomendação não fosse acatada, o órgão iria ajuizar ação contra a Prefeitura de Granja.
A Prefeita de Granja não tinha obrigação legal de acatar uma recomendação do MP. A Prefeita Amanda poderia ter lutado pela permanência dos contratados, aguardando para provar na justiça que o processo havia sido feito de forma legal. Tal atitude iria garantir o emprego de todos até o final do processo legal.
Mas estranhamente ela não agiu assim, não lutou pelos contratados, preferindo demitir todos, menos de 24 horas depois da recomendação. Parecia algo "bem-vindo".
Com isso ela confessou, claro, que contratou ilegalmente. Além disso, deixou subentendido que a recomendação veio na hora certa para os interesses da Prefeitura Municipal, já que há vários dias circulava na cidade a notícia de que o salário de julho dos contratados não seria pago. Coincidência ou não, a demissão em massa, cuja ordem teria partido de alguém acima da prefeita, e que vem para aliviar o cofre municipal, surge justamente no mês em que a prefeitura terá que pagar quase meio milhão de reais somente pelos cachês das atrações que se apresentarão no final de julho, no festival junino da cidade. Isso sem incluir as demais despesas do evento. Enquanto isso, centenas de Granjenses, que esperavam que a Prefeita de Granja dissesse ao MP que suas contratações foram legais, foram abandonados, jogados de volta ao drama do desemprego.

Fonte: Camocim online

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