quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PDT filia Ciro com críticas a ajuste fiscal



O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi (RJ), afirmou nesta quarta-feira (16) que o partido já se prepara para deixar os cargos que ocupa no governo da presidente Dilma Rousseff. O político também já acerta a saída do ministro do Trabalho, Manoel Dias, na reforma, que deverá ser anunciada nos próximos dias.
Durante a filiação do ex-ministro Ciro Gomes ao PDT nesta quarta, Lupi disse que a sigla "sairá pela porta da frente do governo", sem, no entanto, deixar a base de Dilma no Congresso. Ele ainda acrescentou que o partido é radicalmente contrário às iniciativas pelo impeachment da presidente.Segundo Lupi, o partido terá candidato próprio nas eleições de 2018. Esse seria um dos motivos para o PDT deixar o governo agora, já que se sabe que o PT também pretende lançar sua candidatura. O político admitiu que Ciro Gomes é uma grande aposta da sigla para ser candidato à Presidência da República.
O ministro Manoel Dias, também presente na afiliação, evitou especular sobre a reforma administrativa, mas reafirmou seu "apoio incondicional" a Dilma Rousseff. "O PDT não pode rasgar sua biografia. Nós tivemos Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Não há como defender um processo que não seja democrático", declarou. Dias ainda fez crítica às investidas da oposição para derrubar a presidente: "somos legalistas.
Presidente do PDT no Ceará, o deputado federal André Figueiredo (PDT) comemorou a filiação do grupo dos Ferreira Gomes ao partido. Em seu discurso, o pedetista fez uma série de críticas ao ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma Rousseff (PT), citando pelo nome o ministro Joaquim Levy (Fazenda). Pedetista, o ministro Manoel Dias (Trabalho) acompanhou o evento.
Ciro é o primeiro integrante do grupo dos Ferreira Gomes a chegar ao PDT. O PDT é o sétimo partido de Ciro - que já passou pelo PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, Pros. Para o dia 28 de setembro, é esperada filiação dos demais membros do grupo do Pros, incluindo o prefeito Roberto Cláudio, pré-candidato à reeleição.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

PROFESSORA DE BARROQUINHA FAZ DENUNCIA NO FECEBOOK


Municipio de Barroquinha já pagou mais de R$ 150 mil reais em aluguel de imóveis neste ano.


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No momento em que se discute cortes de despesas e o tamanho da crise que o país atravessa, alguns gestores e prefeitos interioranos chamam atenção pela forma como gastam os recursos, não dando prioridades ao que realmente interessa a população. Ficou muito fácil para prefeitos dizerem que não podem fazer nada porque os recursos diminuíram e a situação é difícil, mas muita coisa não pode ser feita, porque é gasto dinheiro de mais com outras coisas. Para se ter uma idéia, a prefeitura de Barroquinha já desembolsou, até o último mês de Julho, mais de R$ 150 mil reais em aluguel de imóveis. O montante inclui a locação de casas, salas e apartamentos. O levantamento é do portal da Transparência do Tribunal de Contas.
O município deve necessitar para funcionamento dos programas desses imóveis, o que se questiona é o valor desses aluguéis, que chegam alguns até a 2 mil reais mensais. Onde alguns apartamentos pequenos são alugados por 1,5 mil reais em Barroquinha e até em Bitupitá, praticamente o valor de um aluguel em Fortaleza em algum dos bairros nobres da capital. Assim, com valores desse porte, deve faltar dinheiro mesmo.
Deve ser bem mais interessante para alguns secretários e a prefeita gastarem R$ 151.622,56 (Cento e cinquenta e um mil, seiscentos e vinte e dois reais e cinquenta e seis centavos) em 6 meses com aluguéis altíssimos, do que comprar material para as escolas municipais. Deve ser bem mais interessante pagar R$ 1.500,00 mensais por uma casa no distrito de Bitupitá do que comprar material básico para o posto de saúde daquele distrito, como espaladrapos, gases, etc.

Eunício conversa com Kassab e avança sobre o PSD no Ceará


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O presidente da Executiva Regional do PMDB, senador Eunício Oliveira, contabiliza a perda do deputado federal Danilo Forte, que se transferiu para o PSB, e a ameaça de saída de deputados estaduais, mas faz articulações para ampliar a base de apoio com vistas às eleições municipais de 2016 e 2018. O líder peemedebista demonstra força ao se aproximar do PSD do Ceará pelas mãos do presidente nacional da sigla, ex-prefeito de São Paulo e Ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
Eunício voltou a conversar nessa segunda-feira (14/09), com Vitor Valim e tenta mantê-lo no PMDB. Vitor, em conversa com a redação do cearaagora.com.br disse que a sua saída do PMDB não significa ruptura. As conversas de bastidores indicam que, ao se transferir para o PP, Vitor estaria respaldado pelo líder peemedebista.
Líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira trabalha para ampliar a base partidária de alianças nas eleições municipais de 2016 e constrói, ao mesmo tempo, um grupo de partido que o garantirá ainda mais sustentação na corrida pelo Governo do Estado em 2018. As articulações de Eunício estão sendo feitas com dirigentes nacionais dos partidos. O PP tem o controle hoje do ex-deputado federal Padre José Linhares, integrante do grupo político dos irmãos Cid e Ciro Gomes.
Se os irmãos Cid e Ciro Gomes caminham para o PDT e tentam exercer controle sobre outras siglas, o senador Eunício Oliveira não está parado e abre caminhos para carregar o PSD, dirigido no Ceará pela prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar. Em um dos últimos encontros entre Eunício e Gilberto Kassab, realizado, em Brasília, o senador cearense saiu com a promessa de que o PSD poderá acompanhá-lo nas eleições de 2016 e 2018. O site cearagora.com.br  registrou, nessa segunda-feira, que o PSD e o PSDB fizeram convites ao deputado estadual Agenor Neto

Ciro Gomes oficializa filiação com status de pré-candidato


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O ex-governador Ciro Gomes se filia amanhã ao PDT com status de pré-candidato presidencial para a eleição de 2018. A filiação ocorre paralelamente à do irmão Cid Gomes e do restante do grupo político que também deve trocar o Pros pelo partido trabalhista até o final do mês. O evento isolado em Brasília se justifica, segundo aliados, pela “liderança nacional” de Ciro já que ele foi ministro e candidato presidencial por duas vezes.
“A filiação isolada é para mostrar que ele não é apenas mais um cearense se filiando, mas um nome nacional. A nossa pretensão é que ele tente se viabilizar como candidato”, afirma o deputado e aliado Sérgio Aguiar (Pros).
Apesar de não ter definido ainda sua saída ou permanência do Pros, o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Domingos Neto, afirma que a cerimônia tem um foco em 2018. “Fazer (o evento) aqui em Brasília demonstra que tem um caráter nacional”.
Já Cid Gomes, que também tomou projeção nacional após passagem relâmpago pelo Ministério da Educação, deverá se filiar em evento no Ceará, no dia 28. O objetivo do irmão mais novo de Ciro seria valorizar a filiação do grupo com sua presença no evento.
Ainda há a possibilidade de lideranças políticas de outras legendas acompanharem o movimento de vereadores, deputados e prefeitos ligados ao Pros para fortalecer o pedetismo no Estado.
Heitor no PSB
Definida a data de migração dos Ferreira Gomes, o deputado Heitor Férrer afirma que deverá se filiar formalmente ao PSB no dia seguinte da chegada do prefeito Roberto Cláudio ao PDT. “Eles se filiam dia 28? Então eu faço (a filiação) imediatamente na terça-feira para vincular o ato”, garantiu. Heitor afirmou que está contemplado com o evento que o filiou “moralmente” ao socialismo e que sua filiação de fato será “mais simples”.

domingo, 13 de setembro de 2015

ATRASOS E IRREGULARIDADES NO PROGRAMA OPERAÇÃO PIPA EM BARROQUINHA, DEIXA PARTE DA POPULAÇÃO DA ZONA RURAL SEM ÁGUA.


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Muitos programas do Governo Federal nos municípios brasileiros acabam serviços para pessoas desonestas tripudiarem da miséria do povo e se aproveitarem de projetos para se beneficiarem financeiramente, desviando dinheiro e fazendo a população carente sofrer os efeitos da desonestidade e ganância de agentes públicos e prestadores de serviços.
 Email enviado ao Blog confirma o que se viu em frente a prefeitura nesta sexta-feira (11), quando dezenas de pessoas de localidades rurais estavam atrás de solução para o corte no abastecimento de água por carros pipas. O Email denuncia que o Exército, que coordena a Operação Pipa no interior do estado do Ceará, após receber denúncias de irregularidades fez o corte de pelo menos 4 carros pipas que distribuiam água, deixando somente 2 pipas até que sejam contratados novos carros, já que os que foram denunciados alegaram atrasos em pagamento e  tiveram os contratos cancelados. 
A irregularidade criminosa teria sido denunciada por um ex-vereador, que teria dito que os pipeiros com ajuda de um funcionário comissionado da prefeitura compravam parte das fichas que seriam trocadas por carradas de água, que se aproveitando da necessidade dessas pessoas, pagavam menos da metade do custo de uma pipa de água e dividiam o “lucro” entre o pipeiro e o funcionário.
As informações passadas asseguram que o denunciante já havia informado a administração da prática criminosa realizada pelos envolvidos, mas que nada tinha sido feito, até que a denúncia foi feita diretamente ao militares do exército que vistoriavam o programa no município. Há informações ainda que serão ou já foram tomadas medidas para apurar as denúncias e investigar os envolvidos.
ENTENDA COMO FUNCIONA: Os moradores da zona rural que necessitam de abastecimento de água são cadastrados no programa Operação Pipa e recebem uma quantidade de fichas, cada ficha vale uma carrada de água. Os pipeiros entregam a água e recebem uma ficha correspondente a uma pipa de água. 
O QUE ESTAVA ACONTECENDO: Conforme a denúncia, o funcionário da prefeitura municipal de Barroquinha em conluio com os donos de alguns carros pipas ofereciam um valor irrisório por fichas e assim não seria necessário fazer a viagem para levar a água e recebiam o mesmo valor como se tivesse sido feito a viagem. 

Em evento do PSB, Heitor é aclamado como candidato a prefeito



A filiação do deputado estadual Heitor Férrer (PDT) ao PSB ainda não está oficializada, mas a candidatura à Prefeitura de Fortaleza, em 2016, é dada como certa pela cúpula nacional e estadual do partido. Heitor é o primeiro a anunciar pré-candidatura para as eleições municipais. “O PSB vai ter candidato em Fortaleza e será uma prioridade”, disse o deputado em discurso no ato de filiação do partido, ontem, na Assembleia Legislativa do Ceará.O evento reuniu dezenas de pessoas em prol da filiação do deputado federal Danilo Forte, ex-PMDB, e de Heitor que, de última hora, resolveu estender a indefinição até que seja oficializada a filiação do grupo do ex-governador Cid Gomes (Pros) ao PDT. Heitor teme sofrer sanções com base nas regras de infidelidade partidária. “Moralmente estou filiado ao PSB, mas a saída do PDT é vinculada ao ingresso do grupo liderado pelo ex-governador Cid Gomes, trazendo o prefeito Roberto Cláudio”, frisou Férrer.

Para a cúpula do PSB não há indefinição: Heitor será o candidato da sigla. “O partido passa a um novo patamar político. Um (Danilo) com grande expressão eleitoral e outro (Heitor) com a perspectiva concreta de ser nosso candidato à Prefeitura de Fortaleza”, afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Para o presidente, não há “plano b” à candidatura do ainda pedetista.

“Buscaremos outras forças políticas que estão opostas ao atual status quo do Ceará, tanto ao Governo como à Prefeitura de Fortaleza”, afirma Heitor. A definição da disputa eleitoral passará ainda pelo diálogo com outras siglas como PSDB, PMDB e PR.

O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), esteve presente no evento e sinalizou possível aliança PSB-PSDB no Ceará, semelhantemente a que existe em SP. “Conversei com o senador Tasso Jereissati (líder político do PSDB) e acho que é possível avançar nesse sentido tanto na Prefeitura de Fortaleza, como no Governo do Estado”, afirmou França.
O apoio do PSDB está sendo disputado tanto por Heitor como pelo deputado estadual Capitão Wagner (PR), que ensaia lançar candidatura à Prefeitura.
Filiação oficial de Danilo
Sob aplausos de membros do PSB e de deputados estaduais de outras siglas, Danilo Forte, que deve disputar a Prefeitura de Caucaia, assinou a nova ficha de filiação. Em discurso, declarou que estava feliz com a decisão e disse que ela “não nasceu do aqui e agora, é algo que vem sendo acalentado há muito tempo”. 
Ele agradeceu ao PMDB, partido do qual se despede e ressaltou que recebeu carta de anuência para a mudança e o apoio do presidente nacional do PMDB, Michel Temer, em razão de projetos pessoais.

Programa usado para reeleger a Presidente Dilma, Bolsa Família já teve corte de quase 800 mil famílias pelo Governo.


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 Sem anúncio nem alarde, o governo federal começou a passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa Família, carro-chefe da administração petista, sofreu neste ano o mais profundo corte desde que foi criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015, 782.313 famílias deixaram de receber o benefício.
Para diminuir os custos do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. Segundo a Veja, o objetivo é identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

PF desarticula fraude em pagamento de prêmio em loterias da Caixa

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (10/09), a Operação Desventura para desarticular um grupo que teria fraudado o pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal. Segundo a PF, a organização fazia validação fraudulenta de bilhete de loteria.

Os valores dos prêmios não sacados seriam destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em 2014, ganhadores de loteria deixaram de resgatar R$ 270, 5 milhões em prêmios da Mega Sena, Loteca, Lotofácil, Lotogol, Quina, Lotomania, Dupla Sena e Timemania.
Os investigadores apontam que o esquema contava com ajuda de correntistas do banco, escolhidos por movimentarem grandes volumes de dinheiro. Eles teriam sido usados para recrutar gerentes da Caixa para a fraude. A PF afirmou que identificou um ex-jogador de futebol da Seleção Brasileira no grupo dos correntistas.
Com informações privilegiadas, o esquema fazia contato com os gerentes, que se encarregavam de viabilizar o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando de forma irregular, os bilhetes falsos, segundo a PF.
Durante as investigações, um integrante da quadrilha, de acordo com os investigadores, foi preso enquanto tentava aliciar um gerente para o saque de um bilhete de loteria de R$ 3 milhões. Meses depois de liberado pela polícia, afirma a PF, ele foi executado.
Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas. A investigação teve o apoio do Setor de Segurança Bancária Nacional da Caixa Econômica Federal.
Durante a apuração, a PF identificou a atuação de um doleiro no esquema e fraude na utilização de financiamento do BNDES e do Construcard e a liberação irregular de gravame de veículos.
Cerca de 250 agentes federais cumprem 54 mandados judiciais: cinco de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão nos Estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.

Câmara conclui votação da minirreforma eleitoral e mantém doação de empresas a partidos

A presidência da República tem prazo de 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto, integral ou parcial, do texto. Com esse prazo, as novas regras poderão valer já para as eleições municipais do ano que vem.Sessão extraordinária para discussão e votação de diversos projetos


A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (9) a votação da chamada minirreforma eleitoral. Os deputados mantiveram a doação de empresas a partidos políticos e os limites a essas doações. A matéria será enviada à sanção presidencial.
A presidência da República tem prazo de 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto, integral ou parcial, do texto. Com esse prazo, as novas regras poderão valer já para as eleições municipais do ano que vem.
O Plenário aprovou parcialmente o texto do Senado para o projeto de lei 5735/13. Em relação aos limites de gastos de campanha, a Câmara manteve o texto do Senado que mudou o percentual para as campanhas a cargos proporcionais, fixando também para o cargo de deputado federal o teto de 70% do maior gasto contratado nas eleições anteriores em cada circunscrição (estado ou município).
Aprovada por meio de destaque do PT, a regra já valia, no texto da Câmara, para os cargos de senador, deputado estadual, deputado distrital e vereador. A redação derrotada previa 65% do maior gasto em todo o País para a disputa a deputado federal.
O relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) muda as leis de partidos políticas (9.096/95) e das eleições (9.504/97) e o Código Eleitoral (4.737/65), alterando vários itens, como tempo gratuito de rádio e TV, prazo de campanha, prestação de contas e quantidade de candidatos, por exemplo.
Limite de doação
Além do limite de doação na lei atual, de até 2% do faturamento bruto da empresa no ano anterior à eleição, o texto prevê que as doações totais poderão ser de até R$ 20 milhões e aquelas feitas a um mesmo partido não poderão ultrapassar 0,5% desse faturamento. Todos os limites precisam ser seguidos ao mesmo tempo.

Acima desses limites, a empresa será multada em cinco vezes a quantia em excesso e estará sujeita à proibição de participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o poder público por cinco anos por determinação da Justiça eleitoral.
Contratação de empresas
As empresas contratadas para realizar obras, prestar serviços ou fornecer bens a órgãos públicos não poderão fazer doações para campanhas na circunscrição eleitoral de onde o órgão estiver localizado.

Assim, por exemplo, empresas que atuem em um determinado estado e tenham contrato com um órgão estadual não poderão doar para campanhas a cargos nesse estado (governador ou deputado estadual), mas poderão doar para campanhas a presidente da República.
Aquela que descumprir a regra está sujeita à mesma penalidade de multa e proibição de contratar com o poder público.
Doações de pessoas
O limite de doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos continua a ser 10% de seus rendimentos brutos no ano anterior à eleição.

Fora desse montante estão as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, cujo teto o projeto aumenta de R$ 50 mil para R$ 80 mil reais de valor estimado.
O candidato, entretanto, poderá usar recursos próprios limitados à metade do teto para o cargo ao qual concorrerá. Atualmente, o teto é o limite de gastos de campanha definido pelo partido.
Pelo substitutivo, aqueles que exercem funções de chefia ou direção na administração pública direta ou indireta e são filiados a partidos políticos poderão realizar doações aos partidos.
Caberá à Receita Federal fazer o cruzamento de valores doados às campanhas com os rendimentos da pessoa física doadora para verificar incompatibilidades.
Quanto à divulgação de dados sobre os valores de doações recebidos para a campanha, o projeto determina a sua divulgação, pelos partidos, coligações e candidatos, em site criado pela Justiça eleitoral, em até 72 horas do recebimento, com os nomes, CPF ou CNPJ.
Gastos de campanha
Na contagem dos gastos de campanha, serão levadas em conta as despesas amparadas por recursos captados pelos candidatos e os repassados pelo partido. Atualmente, a legislação prevê que o partido define o quanto gastará na campanha.

Para presidente da República, governador e prefeito, se houver apenas um turno, o limite fixado pelo projeto será de 70% do maior gasto declarado para o cargo. Esse teto valerá para o primeiro turno das eleições seguintes.
Nos locais em que houver dois turnos na eleição passada, o limite será de 50% do maior gasto declarado para o cargo, que também valerá no primeiro turno.
Em ambas as situações, se houver segundo turno na eleição seguinte à vigência da futura lei, os gastos desse outro pleito serão de ser 30% do fixado para o primeiro turno.
Prefeito e vereador
O teto de gastos de campanha para os cargos de prefeito e de vereador em cidades com até 10 mil eleitores será de 70% do maior gasto declarado na última campanha para o cargo ou de R$ 100 mil para prefeito e de R$ 10 mil para vereador, o que for maior (valor fixo ou 70%).

Uma vez encontrados todos esses tetos pela Justiça eleitoral, ela deverá divulgá-los até 20 de julho do ano da eleição e atualizar monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para as eleições subsequentes.
O texto estabelece multa equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o limite de gastos e o candidato poderá ainda ser processado por abuso do poder econômico.
Nas eleições de prefeito e vereador em cidades com menos de 50 mil eleitores, será possível fazer prestação de contas por sistema simplificado se o candidato movimentar, no máximo, R$ 20 mil.
Já as transferências dos partidos aos candidatos, oriundas de doações, deverão figurar na prestação de contas da legenda sem a individualização dos doadores.
Janela de desfiliação
Uma das principais mudanças aprovadas, por meio de um destaque do PSB, incluiu uma janela de 30 dias para desfiliação sem perda do mandato, válida antes do prazo de filiação antecipada exigida. Esse prazo de filiação também mudou, de um ano antes das eleições para seis meses anteriores.

Esse destaque obteve 323 votos a favor e 115 contrários e prevê outras duas “justas causas” para a desfiliação sem perda do mandato: mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário e grave discriminação política pessoal.
Processos eleitorais
Em processos eleitorais que levarem à perda do mandato, o testemunho de uma pessoa sem outras provas não será aceito pela Justiça eleitoral.

Já as sanções aplicadas a candidato pelo descumprimento da lei não se estenderão ao respectivo partido, mesmo se este tiver se beneficiado da conduta, exceto se for comprovada sua participação.
O julgamento, pelos tribunais regionais eleitorais, de ações que impliquem cassação de registro, anulação geral de eleições ou perda de diploma somente poderão ocorrer com a presença de todos os membros.
CONTINUA:

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: